casa da lulu: fevereiro 2005

segunda-feira, fevereiro 28, 2005

crianças, todas as bombas possíveis estouraram ao mesmo tempo e estou quase afogada num mar de prazos. em outras palavras: sinal de vida apenas em edição extraordinária.
fiquei feliz com os oscars merecidos de menina de ouro (million dollar baby). não posso comentar mais nada, que fui tratar de dormir e não assisti a cerimônia.
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ontem mais cedo assisti hitch. uma aventura. não o filme, que tem o will smith (só por isso já valeria o ingresso) e é engraçado. a aventura foi assisti-lo: projeção interrompida três vezes, por picos de luz ou coisa que o valha. e o filme não voltava de onde tinha parado. estava irritadíssima. no final, saí da sala pela entrada e fui falar com o gerente que, é claro, estava ouvindo reclamações de mais sete pessoas que estavam em outras salas. por sorte, o gerente de nome bonito (antonio) é também gente boa. pediu mil desculpas, e deu ingresso-convite pra todos os que reclamaram.
páro ao lado de um táxi, o planetário é perto daqui? voce está em frente, minha filha. [ui] obrigada. **mico, mico, mico**
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meus amigos conhecem o garcom pelo nome, desde o bar anterior onde ele (o garcom) trabalhava = atendimento vip.
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noite de luar e estrelas.
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ingles está em melhor forma que eu pensava. thanks, Michael.
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caminho do banheiro psicodélico; bebado nao faz xixi?
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muitas pessoas queridas, algumas aí embaixo:


Ana Paula, Larissa (a aniversariante) e eu, no inicio da noite


Veronica, Dudu, Larissa, Ana Paula


Ana Paula, Veronica, Gustavo, Jean, Larissa e Erica (ou Elaine, noiva do Jean. sempre confundo o nome dela)


erica e leandro, o casal joselito


desacabelada, cansada, com olheiras: inicio de manha

[detesto publicar direito do blogger, nao consigo colocar os acentos]

domingo, fevereiro 27, 2005

quando conseguir aprender a usar o hello + picasa publico fotas do aniversário da Lari aqui.
denorex
fato cientificamente comprovado: cabem sete pessoas adultas num celta duas portas.

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

muito mais tarde, cochilando, deitada de bruços. não sei se estava consciente ou apenas sonhando que estava cochilando, deitada de bruços. tentava acordar, não conseguia. tentava me mexer, nem um músculo me obedecia. respirava pouco e mal; a respiração foi ficando mais fraca, me sentia sufocar. e não conseguia me levantar, nem me mexer, nem respirar direito. se continuasse ali iria morrer, tinha certeza. e nem com a morte do lado a porra da letargia ia embora. entrei em pânico. não tenho medo de morrer mas péra lá: morrer por asfixia deitada de bruços na própria cama é ridículo, é pedir pra queimar no mármore do inferno por toda a eternidade.
então aquela cena de filme: um puta pulo da cama de quem acorda de um sono ruim.
~
devo ter tacado cruz na pedra.
oficialmente universitária novamente. tola que sou, pensei que ontem tudo estaria resolvido. nã-na-ni-na-não: inscrição em discilplinas só na terça. e o serviço público federal continua a mesma zona de sempre.

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

em algum dia dessa semana, li no segundo caderno do globo que nos EUA alguns grupos de deficientes estão fazendo boicote a menina de ouro (million dollar baby) pela forma como o filme discute a eutanásia. já que monkey see, monkey do, por aqui começa-se a fazer o mesmo.
~
besteira. isso é como dizer que quem é a favor da legalização do aborto prega que todas as mulheres grávidas abortem.
~
em ambos os casos busca-se a possibilidade de escolher um caminho, apenas. se não há opções, não há escolha.
~
fico mais puta porque esse povo todo cheio de dedos dizendo que eutanásia é um assassinato e que aborto é um novo genocídio não pensa nem duas vezes ao mandar sacrificar o seu cachorrinho com uma doença debilitante ou degenerativa sem ao menos acompanhar o bichinho no veterinário e ainda o joga num terreno baldio qualquer.
~
isso não é compaixão, é hipocrisia.
em algum dia dessa semana, li no segundo caderno do globo que nos EUA alguns grupos de deficientes estão fazendo boicote a menina de ouro (million dollar baby) pela forma como o filme discute a eutanásia. já que monkey see, monkey do, por aqui começa-se a fazer o mesmo.
~
besteira. isso é o mesmo que dizer que quem é a favor da legalização do aborto prega que todas as mulheres grávidas abortem.
~
em ambos os casos busca-se a possibilidade de escolher um caminho, apenas. se não há opções, não há escolha.
~
fico mais puta porque esse povo todo cheio de dedos dizendo que eutanásia é um assassinato e que aborto é um novo genocídio não pensa nem duas vezes ao mandar sacrificar o seu cachorrinho, dileto companhiero de anos, com uma doença debilitante ou degenerativa qualquer sem ao menos acompanhar o bichinho no veterinário e ainda o joga num terreno baldio qualquer. isso não é compaixão, é hipocrisia.

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

essa vida de escritório além de me deixar sem cor nas faces ainda me tira a desenvoltura de passar quatorze horas na rua e chegar inteira em casa, tsc.
~
valeu a pena: almocei com um casal de amigos queridos e, já de noite, assisti com uma amiga a palestra do Alexandre Câmara, um dos melhores processualistas do país -- senão o melhor -- sobre os reflexos processuais da EC-45.
~
por uns momentos fiquei com saudades da época da nacional, da minha turma, das aulas no maracanã*, de subir quatro andares de escada e chegar lá em cima bufando e maldizendo o elevador que nunca funcionava, da bilbioteca, enfim, da boa vida que se tem aos dezenove, vinte anos.
~
ah, mas troco a vidinha besta que levo hoje por [quase] nada.

* maracanã é o carinhoso apelido do anfi-teatro do quarto andar, uma grande sala de aula com fileiras em degraus e o professor lá embaixo.
Vocês já sabem, mas não custa lembrar: Alexandre será entrevistado via chat pelo Blogólogo amanhã, 24/02, às oito e meia da noite.


E as atividades libertinas não param por aqui, confiram.

terça-feira, fevereiro 22, 2005

por essa e por muitas outras que há anos não assino mais a veja.
de tudo, só um arrependimento: não ter tomado as rédeas logo, ter esperado seis longos anos. bem, antes tarde que mais tarde.
tudo aqui dentro fervilha: desde as expectativas pro início das aulas e pelas próprias aulas, a escolha da mochila (quero uma bem bacana pra não ficar carregando caderno e livros na mão), e o que se segue após a conclusão do curso, que quero realmente fazer diferença. se fosse pra cursar história só por hobby esperaria até os sessenta.
enquanto isso, a felicidade continua -- e a vida-nossa-de-todo-dia também, com cliente pentelho, longa espera pra audiência com juiz doido e por aí vai.

já tinha falado da minha gastura e que hoje saia o resultado do reingresso. chega de enrolação, o resultado já saiu: passei no reingresso (sim, graduação) em história da uff. pra completar a minha felicidade, passei em segundo lugar.
à todos que sabiam e torceram por mim, muito obrigada, mesmo. de coração.

domingo, fevereiro 20, 2005

interessante, culto, divertido, simpático, charmoso. e gostoso, pele cheirosa; e homens com pele macia e cheirosa são irresistíveis. pele mesmo, não perfumes; gosto de gosto de pele, cheiro de gente. ah... o carnaval e suas loucuras deliciosas. apaixonada, lu?, lari perguntou. não.
é difícil escrever sobre ele.
tive lampejos de seus tormentos, de sua dor. todos temos, por óbvio, mas dei umas espiadas nos dele. tive ganas de ajudá-lo a superá-los, acalentá-lo. ainda mais sendo tão novo. compreedi muitas coisas, mesmo sem concordar com a maioria.
e foi divertido observá-lo me observar, coisas que só a maturidade traz. há alguns poucos anos não teria percebido ou, se tivesse visto, não teria me ligado. sem tirar o foco do que conversávamos, percebi quando ele contou meus três brincos em cada orelha e viu se minha depilação estava em dia (pode ter sido um impulso, sem maldade; ah, negue o quanto quiser, querido, eu vi que você reparou nisso). eu não conseguia relaxar e deixá-lo se aproximar. bobagem a minha. eu também [o] queria. foi uma noite ótima. depois que consegui relaxar, então, foi melhor ainda.

nesse espaço entre os parágrafos ficam pensamentos e sentimentos. ficaria também uma longa explicação dos não, poderia argumentar muitas coisas, tecer algumas teorias. os fatos: ele é ótimo. vai ficar sempre gravado aqui dentro de mim, como ferro em brasa quando encosta na pele; e sempre que penso nele é isso, esse calor do ferro em brasa. e isso não é paixão. é coisa de pele. mas.
mas é sempre não, xis. já leu esse livro? não, xis. já viu esse filme? não, xis. e eu fiquei com essa sensação esquista, que foi ótEmo, que ele é um fofo, e que não combinamos em quase nada.
o que torna minha afeição ainda mais sincera.

e o post fica por aqui, com um adendo: adoro passar as mãos por cabelos lisinhos, fazer cafuné; e uma descoberta: adoro podólatras.
a história com o perna é mais ou menos assim: estudamos na mesma faculdade, só que ele era dois períodos na frente. curiosamente nos conhecemos pela internet, quando os dois já estávamos formados, há uns seis anos (como o tempo passa apressado).
foi uma época complicada, ele saía de um namoro longo, não queria compromisso. eu queria compromisso, mas tinha perdido meu chão seis meses antes, estava emocionalmente desquilibrada; resultado: eu ficava pra morrer pq ele saía comigo e mais metade do rio de janeiro; metade porque a outra metade são homens. ele achava que eu era devoradora de homens, e até hoje eu acho graça disso. nunca fui assim, não sei de onde ele tirou isso. tá, eu sei, mas vou fingir que não sei. ele não me levava à sério. eu cansei dele. brigamos perto do meu aniversário. estava triste, aline me chamou pra passar a semana do meu aniversário em são paulo, na casa dela. conheci E., voltei namorandinha e apaixonada. ele ficou bege com essa história (sei que ele vai negar, mas lembro claramente da reação dele, puto da vida). o primeiro round do namoro com E. foi rápido, coisa de dois ou três meses. voltei a sair com o 'perna', eventualmente. nunca mais o levei a sério. brigamos por causa de um cheque que eu emprestei, ele esqueceu de depositar. ele foi grosso, eu não gostei, e ficamos três anos sem saber um do outro -- com exceção da vez que ele me viu em frente ao fórum e me ligou pra contar. eu não dei bola, morreu o assunto por aí.
ironicamente, a internet nos aproximou de novo: no orkut nos (re)encontramos. estava com saudades desse doido e ele com saudades de mim. nos encontramos, apenas bons amigos -- da minha parte. que mesmo me contando que está namorando há três anos, deu em cima descaradamente, eu perguntei se ele não tinha vergonha e ele disse que não, que entre nós dois não tem disso, e ele queria, sim, ficar comigo. e desde quando ele, 32, eu 28, ficamos? resisti bravamente várias semanas. desisti de resistir, ele é carne de pescoço.
às vezes eu não quero, não rola. às vezes, ele finge não querer, faz o maior teatro. eu fico rindo por dentro, conheço aquilo tudo ali. relaxo, e ele vem.
e a dona dele? não me preocupo com ela. mas não sou hipócrata. ele já quis nos apresentar em uma situação profissional, eu vetei, dei pití, ele deu uma desculpa esfarrapada qualquer pra ela que eu não quis saber, e pronto.
nesses acasos da vida, já os vi de mãos dadoas na rua, em plena rio branco, hora do almoço. desacreditei. por que só eu passo por essas situações?
não gosto que ele fale mal dela pra mim, não me sinto nada bem e sempre a defendo. ele vem chorar suas pitangas no meu ombro, dou conselhos e eles seguem felizes, eu espero.
não fico com a consciência pesada porque eu sou livre. quem tem compromisso é ele. uma vez perguntei e ele disse que como gosta de mim, não sou mais uma na multidão, não tem porquê ter crises de consciência.
resumindo: somos amigos e, eventualmente, dormimos juntos. nada mais.
uma das meninas* me perguntou se não tenho medo de me envolver, me apaixonar de novo. não, não tenho medo de sentimento nenhum. nunca tive receio de entrar de cabeça, ser intensa. e, não, não estou apaixonada, provavelmente não vou me apaixonar. só o levo à sério como amigo. mais que isso , é impossível. nos conhecemos muito.
e só um por quê de continuarmos como estamos: podemos ser autênticos um com o outro. me mostro inteira, não tenho papas na língua, de vez em quando me pergunto como ele me agüenta. ele sabe de todos os meus defeitos e eu, dos dele. vamos combinar que ele sabe como ser irascível, ranzinza, chato pra caramba, cabeça dura e me tirar do sério. e doce, meigo, carinhoso, até mesmo romântico. e engraçado. adoro homens que me fazem rir.
não sinto vontade de abrir mão disso, não por ora. teria que ser alguém especial.
~
como o alguém que encontrei no carnaval.

* "as meninas" são as minhas amigas
me dá esse bloqueio, saco, pensei nessas coisas a semana toda. vamos aos tropicões, então.
~
ontem a manicure me deixou assustada por um segundo. primeiro, vou situar vocês: ela manicure de mamãe há uns vinte anos e minha, há cerca de quinze, ou seja, não tenho papas na língua com ela. dito isso, à história: comentava com ela que preciso lembar de marcar meu ginecologista; já peguei o resultado do exame de sangue que faço pelo menos uma vez por ano (hiv, sífilis, clamídia e... ah, tem mais coisa, tudo que é dst que pode acusar no sangue tá lá no exame. sempre negativo, graças) e tem também o resultado do preventivo. e comentei também que estranhei a menstruação esse mês; tirando a tepeême mais leve desde que comecei o tratamento com a homeopatia, mas mesmo assim sempre presente e incômoda, foi estranho: pingou três dias e só, no lugar da habitual enxurrada. não fique apavorada, mas das vezes que isso aconteceu eu estava grávida. nem pensar. matematicamente impossível. camisinha (e uma escorregada básica, ai-ai) + pílula do dia seguinte, além da época do ciclo (já estava de tpm) não tem como. o fluxo irregular é da pílula mesmo.
durante o dia, isso me fez pensar em várias coisas. desde meu primeiro namorado (e estou falando de namorado mesmo, o primeiro a entrar aqui e mãe, esse é meu namorado; nossa, eu já tinha 21), um filho da puta sem tamanho, passando por outros trastes pelo caminho, além de passar também, claro, por caras bacanas, relaciomentos bons, lembranças gostosas. enfim, fiquei pensando na vida. aí passou pela minha cabeça voltar a tomar pílular. mas... relações e relacionamentos eventuais não compensam. e ainda que teoricamente compensassem, não compensa o único efeito colateral que tenho: depressão. levei muito tempo pra sacar que a depressão era da pílula, o que me custou a derrocada de namoros bacanas.
e o dia foi um suceder de pensamentos desconexos sobre o mesmo tema; deixei o pensamento correr, sem me prender a nenhum deles.
cheguei ao meu 'perna' e o relacionamento bom que temos. já disse em algum post passado, não lembro se com todas as letras, que ele tem namorada. ele me lê evetualmente, era uma de minhas amarras pra escrever sobre isso, mas que se foda, que também não vou ficar de 'ai, meu zeus, escrevi um palavrão'.
(continua aí no próximo post, o de cima)
com os pingos nos is, prossigamos.
quero falar também delas, mas não só.
isso não está fazendo sentido? talvez pelo fato do primeiro post de hoje ser o aí debaixo. bem faz a pelagia que tem os posts publicados na ordem em que são escritos, ou seja, o primeiro post do dia fica em cima. o segundo embaixo do primeiro, o terceiro embaixo do segundo e por aí vai. aqui não é assim e eu não estou disposta a trocar a ordem. paciência.
voltando ao assunto ainda não começado, vocês ficam calados aí desse lado mas passam sempre por aqui que eu sei, o sitemeter me conta tudo. não me conta mais porque quase nunca lembro que tenho contador, não ligo se só eu entro aqui ou se tenho dois ou dois mil leitores diários. isso aqui foi feito pra desopilar, pr'eu colocar pra fora o que tenho vontade. na maior parte das vezes é essa futilidade de todo dia.
entrando de leve no assunto, desde antes do carnaval que tenho pensando em escrever umas coisas mais pessoais aqui. e descobri algumas coisas:
1) isso aqui não é o bbb, tenho dificuldade de me expor;
2) mais que dificuldade, dou o braço a torcer: embora sempre fale que não ligo pro que as outras pessoas venham a falar (e isso é em grande parte verdade) me peguei pensando no que vocês, bem, no que iriam pensar, escrever e falar. não que realmente me importe com isso, mas sabe-se lá o que pensam de mim. ainda assim, ligo mais pro que as outras pessoas pensam do que gostaria, e isso é ruim. talvez um dia faça uma enquete sobre isso: o que vocês pensam sobre mim. ah, não tenho paciência pra isso. nem quero saber do resultado, que sou chata e frívola.
3) bem, pesei também que muitas das coisas sobre as quais quis falar essas semanas envolviam outras pessoas que eventualmente me lêem. fiquei constrangida. como assim me abrir, me expor, dar minha cara a tapa desse jeito se não falei isso abertamente com essas pessoas? em parte, porque não precisava falar com essas outras pessoas. são pensamentos e sentimentos meus sobre elas, sobre tudo e sobre o nada, ou seja, coisas minhas, meu íntimo. não entendeu nada? eu também não sei explicar melhor.
4) quando cheguei no item três, pensei em criar um outro blog, anônimo, me escondendo atrás de um pseudônimo. mas seria eu ali. não sei escrever de outra forma e dois mais dois são quatro, quase sempre. além do que, ora raios, se é pra falar que seja abertamente. se precisar usar subterfúgios, continuo aqui, com esses posts-bunda de todo dia.
5) aí me deu um clique, sou fresca, frívola e sem assunto aqui por puro medo. de vocês e, mais ainda, de mim mesma. porque quando fico mais profunda e pessoal, me arrependo depois. tem muita coisa que não quero encarar, sentimentos que não quero ver, situações que não quero rever. então, apago os posts todos, como fiz há mais de um ano, ou apago algum post pontual, como fiz com uns dois ou três essa semana.
6) do lado de cá, já tive diários. desde aquelas agendas nas quais escrevia o que me acontecia no dia a dia (dia ruim na escola, trabalho de grupo com aquelas nojetas que não me suportam, com direito à recíproca verdadeira; grupo escolhido pelo professor) até diários não-diários, com pensamentos íntimos e honestos. rasguei todos. da minha adolescência e início de vida adulta sobraram minhas próprias lembranças e relados dos amigos, nada mais.
7) resolvi manter essa casa, pois. e dar minha cara a tapa.
8) e vou logo avisando: quem manda nessa birosca sou eu. em outras palavras: pode até bater, mas saiba que bateu, levou.
há dois dias acordo pouco depois das cinco. ontem pra levar alexandre e mamãe no aeroporto, destino brasília, onde meu irmão está fazendo prova agora de manhã. mamãe foi de turista mesmo e pra fazer companhia pro filhote.
hoje, bem, deve ter sido pela felicidade do horário de verão maledeto ter acabado. não entendo tanto transtorno, tanta demora em quase-me-acostumar-com-o-horário-novo para economizar 0,0021% de energia elátrica (é chute meu, não sei qual o percentual de economia). enfim, faria mais sentido investir em campanhas educativas constantes para que a economia acontecesse o ano todo. claro que sem ter a conta de energia elétrica acrescida de uma taxa de contribuição doida "destinada" a custear a campanha. investir em energias alternativas e limpas também é uma boa idéia e mais todo o blábláblá que vocês já sabem -- ou deveriam saber.
enfim, acordei pouco depois das cinco com os passarocos cantarolando na minha janela (eu adoro acordar assim!), levantei, fui fazer xixi. acendi a luz do banheiro, mas será o pé do cabrito?* unhas lindamente pitadas de rebu às dez horas da manhã de sábado amanheceram o domingo amassadas, inclusive os pés (só eu consigo essa proeza de acordar com as unhas dos pés amassadas).
podem falar o que quiser, que unhas dos pés pitadas de vermelhos é coisa de puta. pode até ser, mas só gosto de unhas combinandinhas; renda na mão? no pé também. cigana nas mãos? pés idem. rebu na mão? bom, como é uma cor bem viva pode ser só na mão com pé sem esmalte ou combinandinho, como eu gosto. nada de mãos-rebu e pés-renda ou vice-versa.
voltei pra cama. menos de dois minutos depois já estava de volta no banheiro, munida de muito algodão e acetona, tirando o esmalte todo, que ninguém merece rebu amassado, mãos e pés. só não volto na manicure hoje (o salão é na frente da casa dela) porque amanhã tenho depilação marcada e levarei comigo um vidro de esmalte novo à** tiracolo. ou tem outra explicação, além de esmalte velho, pro rebu não ter secado?
o sono já havia ido embora mesmo. banho tomado, desci pra pegar os jornais e pra passear com a Pinck. você não leu errado: os jornais, que mamãe assina o gRobo nosso de cada dia e alexandre tem a assinatura de sexta-sábado-domingo jb. um exagero. nunca consigo ler tudo o que me interessa.
~
mas hoje não quero falar apenas dessas minhas fuitlidades diárias.


* né, Luciana Meller? saudade de tu, tatu.
** tá, tem acento grave aqui ou não? sempre fico na dúvida...

sábado, fevereiro 19, 2005

surprise, surprise: natalie portman é formada em psicologia por harvard.

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

dona maria, também conhecida como vó, está passando férias prolongadas de carnaval em seu apartamento, no centro de nova iguaçu.
a velha ficou desaparecida várias horas durante a terça-feira, trazendo pânico e desespero à família portugal. tio zeca, irmão dela, a deixou na porta do banco à uma da tarde. às cinco, ainda não havia notícia alguma dela. todos da família ligando uns pros outros, sabe da vó?, cadê a maria?, ela foi só ao banco mesmo? no cúmulo do desespero, tia catia ligou para o hospital onde vovó gosta de ser atendida, (senhora, não entrou nenhuma senhora na emergência com essa descrição), pros bombeiros (em qual lugar ela estava, senhora? -- ... -- não houve nenhuma chamada nessa região hoje. talvez a senhora devesse ligar pro iml). pro iml tia catia disse que não ia ligar, que ela não vê morto. tomei banho, me arrumei e já estava de saída pra procurar a vó por aí. e sempre ligando pra casa da vó. aos quarenta e cinco do segundo tempo, passando um pouco das seis da tarde, mãe, a vó deve ter chegado. o telefone dela só dá ocupado. finalmente consigo falar com ela. posso saber onde estava até essa hora, fazendo o quê, com quem, que deixou todo mundo preocupado. já estava indo praí te procurar, achei que estivesse caída dentro de casa ou pelo meio da rua, ou tivessem te assaltado. risos, muitos risos do outro lado. qua raiva. e os riso continuaram, como se toda a família estivesse doida. ela ainda estava abrindo a porta e o telefone já estava tocando, era tio zeca. ela desligou, tocou de novo, tia catia. colocou no gancho, era eu. a explicação: menina, quando eu cheguei no banco a gerente tinha acabado de sair pra almoçar. voltou mais de três horas, ainda atendeu um senhor que estava na minha frente. saí do banco quase às quatro., mas vó, você chegou em casa mais de seis horas! e do banco até sua casa são quinze minutos. ah, mas você acha que eu ia perder a oportunidade de vir apreciando as modas e comendo tudo o que tinha direito?

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

ouquei, todo mundo sabe disso, todo mundo está cansado de falar isso, mas eu pre-ci-so desabafar (respiro fundo e lá vai de uma só vez): orkut seusafadofilhodaputadaporra que não pára de dar erro e me irrita até o fim dos tempos com o bad, bad server. no donut for you. ô, vício maledeto.
ouquei, todo mundo sabe disso, todo mundo está cansado de falar isso, mas eu pre-ci-so desabafar (respiro fundo e lá vai de uma só vez): orkut seusafadofilhodaputadaporra que não pára de dar erro e me irrita até o fim dos tempos com o bad, bad server. no donut for you. ô, vício maledeto.

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

"(...)
você deixou ela de lado pra falar com seus amigos, sobre suas coisas chatas
ela deu brecha e eu me aproximei porque eu me fortaleço é na sua falha
(...)
sei que isso tudo é verdade mas... eu quero que se foda esta porra de sociedade
pago minhas contas, eu sou limpinho, não sou como você filha da puto viadinho
(...)"


pois é, ando assistindo êmetevê demais.
o computador voltou. formatado. sem meu arquivos. sem meus programas. sem as fotos queridas. hello, stranger.

terça-feira, fevereiro 15, 2005

enquanto isso, deix'eu contar uma ou duas novidades pr'ocês:
-- fui assisitir Menina de Ouro (sem link, que estou num computador pré-histórico); o filme é um soco na boca do estômago. gostei.
-- de tão acostumada com os cinemarks da vida que na última cena todos já estão lá do lado de fora mal-dizendo os atores e o diretor, tinha esquecido a delícia que é o Estação. O filme acaba, os letreiros sobem e todos continuam dentro do cinema trocando impressões, digerindo o que acabou de ser visto.
-- dia 22 fico sabendo se serei novamente universitária. não aguento mais tanta gastura. e também não conto mais detalhes por enquanto.
~
então acordo, tomo banho, café, arrumo a bolsa, parto pro escritório e aquela sensação incômoda de solidão me acompanha. é só tepeême, eu sei. mas é mais forte que eu, o que fazer?
~
agora dá licença que o feitor me chama e já ouço o barulho da chibata.
meu computador está na u.t.i. e não sei se volta. mais notícias em edição extraordinária.

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

... e só porque a moleza definitvamente acabou, hoje faz um dia radiantemente ensolarado e azul.
Enquanto isso, A hora da estrela está aqui do lado me chamando, sorrindo, cúmplice do meu sofrimento, ansioso por ser novamente lido, devorado, sorvido. Quando o leio tenho vontade de copiar mais da metade do livro aqui, Clarice Lispector tem umas tiradas ótimas e fico doida de vontade de dividir aquelas delícias com vocês. Por falar em meditações, tem até uma passagem sobre isso em A hora..., olha só:

"Sobretudo dedico-me às vésperas de hoje e ao hoje, ao transparente véu de Debussy, a Marlos Nobre, a Prokofiev, a Carl Orff, a Schönberg, aos dodecafônicos, aos gritos rascantes dos eletrônicos -- a todos esses que em mim atingiram zonas assutadoramente inesperadas, todos esses profetas do presente e que a mim me vaticinaram a mim mesmo a ponto de eu neste instante explodir em: eu. Esse eu que é vós pois não agüento ser apenas mim, preciso dos outros para me manter de pé, tão tonto que sou, eu enviesado, enfim que é que se há de fazer senão meditar para cair naquele vazio pleno que só se atinge com a meditação. Meditar não precisa ter resultados: a meditação pode ter como fim apenas ela mesma. Eu medito sem a palavra e sobre o nada. O que me atrapalha a vida é escrever."

ô, delícia.

desabafo
Há um mês estou tentando ler Meditações Metafísicas, de Descartes. Não lembro de ter lido outro livro tão ruim, de leitura tão arrastada, embolada, e olha que tenho uma lista de livros que detestei de cabo a rabo. Exatamente por ser Descartes, esperava uma leitura densa, profunda, clara e, dã, cartesiana, o que pra mim significava (atentem: significava) idéias concatenadas, pensamento ágil, claro, objeitvo, preciso. Em vez de ir direito ao ponto, Descartes dá a volta ao mundo para, bem, falar batatadas que do alto da minha santa inguinorança não concordo com nada que ele diz nesse livro. O fato de não me interessar pelo assunto abordado (a prova da existência de deus) também pesa e muito. Respiro fundo e prossigo a leitura. E o que poderia ser uma atitude sado-masô é pura necessidade: tenho uma prova sobre o livro maledeto na segunda, e nem sei como vai ser já que dificilmente vou conseguir acabar de lê-lo a tempo. Quer dizer, é claro que sei como vai ser a prova: um vexame.
em poucas palavras: odeio esse livro.

quarta-feira, fevereiro 09, 2005

feliz ano novo* pra vocês também.

aqui, 2005 começa oficiosamente hoje. mas hoje também é o ano novo chinês, então tá valendo.
ah, sim (ô cabeça a minha): 'cês foram bem de carnaval, crianças?
as (n)ovas
dez e meia da manhã me liga uma mocinha da tim, toda simpática e solícita, como todos os funcionários designados para limpar a zica dos outros, perguntando qual o motivo de minha queixa à anatel (como se a biltre realmente não soubesse), e pedindo um zilhão de desculpas pelo atendimento das vagabundas, dizendo que os procedimentos da empresa serão enfatizados com as duas funcionárias. me comportei bem, respondi tudo educadamente (nada como o tempo -- e um carnaval no meio -- para aplacar o mais terrível furor uterino). mas deixei bem claro que não aceito as desculpas e que não sei se vou continuar cliente da empresa. and I mean it.
aviso: os comentários sumiram sozinhos. não os desabilitei.

terça-feira, fevereiro 08, 2005

felicidade: agora tenho um exemplar autografado (sim, com dedicatória!) de O Mínimo, livro do querido Pedro Tostes :D
o msn não quer funcionar, estou desolada :(
~
dentro de mais um dias vou desativar os comentários. mas o livro de visitas ( o 'fala logo, fala', aí debaixo) já está funcionando. divirtam-se.

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

minha fantasia oficial de carnaval é de preguiça gigante: durmo a noite toda e a tarde inteira todos os dias. aí levanto, tomo banho, e nem me dou ao trabalho de procurar um short e uma blusa: volto pra boa e não-tão-velha-assim camisola.
~
com exceção de ontem de tarde: fomos (papai, mamãe, camila e eu) assistir 'três homens baixos'. e a peça é isso mesmo, a história de três homens baixos e boca-sujas, bem divertida. o francisco cuoco tá tão velhinho! procurando um link pra colocar no nome da peça li que ele está com 72. velhinho faz sentido.
~
detalhe: teatro lotado.
~
momento celebs. em cima da hora, senta um moço louro, duas fileiras na frente. ele até é bonitinho; ah, vocês sabem que não sou muito chegada num louro. mas falta de que fazer é foda, então fiquei olhando (com discrição, claro). cabelo preso, barba bem feita --isso é, será que aquele louro tem barba??, roupitcha da moda ou em uma só palavra: metrossexual; fazendo complexos cálculos mentais, setenta por cento de chance de ser gay, só se salvando na hipóteses de ser modelo. ou namorado de dublê de apresentadora ou coisa que o valha: babi. (o link é uó, podem tacar pedra).
~
hoje todos foram pra friburgo, com exceção de alexandre que foi fazer o open house de saquerema. na verdade só open que ainda não tem house. (essa historinha fica pra depois)

sábado, fevereiro 05, 2005

mudança de planos por causa desse tempinho xoxo e chuvoso: em vez de ir pra Friburgo e ficar presa dentro de casa lá, estou presa dentro de casa aqui. tsc.
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tá, não foi só por causa do tempinho xoxo; ontem (ontem foi sexta? acho que sim, já me perdi no tempo), então, ontem já tinha dito que não ia, independente do tempo. tem motivo, claro, mas tô com uma preguiiiiiiiiiiça bem carnavalesca de escrever.
acabou-se o mistério:
ô, bem.
Desculpa.
Apaguei.
É que essa minha carreira (atriz, modelo, cantora, dançarina e biscate) cansa a minha beleza!
Agora só no meu diário super-secreto.
Grace | Email | 02.04.05 - 3:57 pm | #

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posso com isso?

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

não me lembro de outro verão tão chuvoso.
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previsão do tempo aqui em casa [pra aqui dentro de casa]: tempo instável, sujeito a ventania e temporal no final do período. depois posto sobre isso.
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agora, uma história muito bem explicadinha (tenham pacença comigo, estou irritadíssima)
meu perna viajou pra minas ontem de manhã; pois bem, ontem de noite recebi uma mensagem no celular e fiquei feliz, já que a outra viagem que fez recentemente (quinze dias no nordeste) ficamos incomunicáveis, já que o celular do fofo é pré-pago (não me conformo com isso) e ele não o habilitou para receber chamadas/mensagens fora do rio/espírito santo (mais inconformismo).
então, ontem ele me mandou uma mensagem de noite. respondi e depois enviei outra. hoje de manhã enviei uma mensagem bobinha de bom dia e ele me mandou uma mensagem irada dizendo que não parava de receber a última mensagem que enviei ontem de noite. levei na esportiva e mandei a resposta.
umas duas horas depois ele me liga avisando que um cliente queria falar comigo (pois é, somos sócios em algumas ações; mas sexta-feira de carnaval nem fodendo eu ia atender cliente, pentelho ou não) e falando pra eu dar um jeito no raio da mensagem que ele não parava de receber.
cheguei em casa (tinha ido fazer depilação, que também sou filha de zeus) e liguei pra tim -- porque é claro que depois do que aconteceu vou dar nome aos bois e especialmente às vacas que me atenderam.
primeiro liguei pro *144. expliquei pra atendente o que tinha acontecido e ela disse que o celular do perna poderia estar desconfigurado. disse que não era esse o problema, já que ele havia ligado pra claro e estava tudo ok, e que também havia ligado pra tim de minas e eles (tim-minas) disseram que euzinha deveria ligar pra tim daqui. a fofa disse que eu não pagaria pelas milhares de mensagens que ele estava recebendo. e eu disse que isso me precupava também, mas o mais chato era ele estar recebendo um milhão de vezes a mesma mensagem. ela repetiu o mesmo lenga-lenga e eu disse que queria fazer uma reclamação. a biltre disse que não poderia registrar minha reclamação pois eu não pagaria pelas mensagens. pedi pra falar com o supervisor e a sujeita desligou na minha cara.
fiquei verde, azul, vermelha, amarela, explodindo de ódio.
liguei pro 102 da telemar, pedi o 0800 da tim. liguei do telefone do meu quarto. outra atendente. a mesma história e as mesmas respostas. insisti no registro da reclamação, ainda que a tim a reputasse improcedente. ela se negou. pedi pra falar com o supervisor. senhora, eu sou a responsável pelo meu atendimento; e estou lhe explicando, mas eu já entendi, querida, se a senhora me deixar falar, é claro (ou seja, a vagabunda -- que estou com raiva de todas elas e adotando o doce palavreado de naza -- enfim, a vagabunda só faltou falar literalmente pr'eu calar a boca) se a senhora me deixar falar, é claro, é que a senhora não vai pagar pelas mensagens e, não, não vou transferir a ligação para o meu superior. já disse, eu sou a resonsável pelo meu atendimento, eu quero uma de duas coisas, fulana: ou registrar a reclamação ou falar com o seu supervisor, a senhora não vai pagar pelas mensagens e eu não vou transferir a ligação para o meu superior. já disse, eu sou a resonsável pelo meu atendimento e a vagabunda desligou o telefone na minha cara!!!!!!
fiquei bufando, andando de um lado pro outro, com vontade de tacar uma bomba atômica na tim, pegar essas atendentes filhasdaputa pelo colarinho e girtar móóóóóóito lá dentro do ouvido delas, até explodir os tímpanos e ver o sangue escorrer, de tanto que meu sangue ferveu.
mamãe perguntou o que aconteceu, não estava entendendo nada. falei mais ou menos e ela disse pr'eu enviar um e-mail pra tim. boa idéia.
lembrei também da anatel. mais uma ligação pro 102, mais um 0800 e, finalmente, uma reclamação registrada.
e um e-mail desaforado embora educado e com palavras, ahn, calmas, omitindo que as fulanas são umas biltresvagabundasfilhasdaputa.
resposta? até agora nada.
e minha paciência com a tim já acabou. isso quer dizer: ou recebo um pedido formal de desculpas da empresa ou mudo de empresa. simples.

quinta-feira, fevereiro 03, 2005

a propósito:



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é pra ir lá agora! now! djá! e participar.
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a iniciativa é da Fal.
de repente me dou conta que faço algumas coisas e deixo de fazer muitas outras em função da profissão mas não exatamente da minha carreira. não me encaro tendo uma carreira porque isso não é o fundamental pra mim. o fundamental é ser feliz ou pelo menos tentar muito, com afinco. não tenho tentado tanto. está na hora de rever meus conceitos.
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a culpa [ou responsabilidade, como prefiro; culpa tende a ser subjetiva, responsabilidade é objetiva: ação e reação, causa e feito. algo simples ou quase]; então, a responsabilidade é minha; sou eu quem me cobro; o perfil, a imagem, as atitudes. cobro a mim, que os outros não me importam se são insanos, se têm o corpo totalmente tomado por tatuagens, se são caretas. gosto que sejam assim. não gosto de pessoas iguaizinhas, que repetem padrões.
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essas idéias estão todas confusas aí em cima porque estão confusas em mim também. lembro do astrólogo e estou tentada a voltar nele. claro que vou me render à essa tentação -- $ó não $ei quando $e é que você$ me entendem.
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de qualquer forma é um bom sinal.
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nada como se dar três dias de folga (embora a mesa esteja lotada de serviço) pra desestressar e cultivar o ócio. ócio puro mesmo, não fazer nada e pensar muito muito pouco. nada de livros que não quero ficar repleta de idéias e personagens, não esses dias pelo menos.
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sim, estou instável como o tempo.
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porque muito do que me acontece e do que penso jamais chegou ou chegará à essa casa. não por ser segredo, vergonha. é que não caibo aqui. a vida está pulsando desse lado de cá da tela. daí onde você está, bem, talvez veja um retrato meu, algo momentâneo, flashes. sim, sou eu. e, não, não sou eu. porque não sou tão assim como você imagina. talvez seja mais, talvez menos, não sei. aqui sou personagem. ou vai me dizer que quando lê um blog, qualquer um, mesmo aqueles que se dedicam a um tema específico -- moda, literatura, política, tecnologias -- não faz uma imagem mental da pessoa? o sorriso, o timbre de voz, a altura, a maneira de andar, o gargalhar? então. isso é ser personagam porque cada um imagina de um jeito as mesmas situações. aqui não tem entonação de voz, gestos. só palavras ao vento, que escrevo muito mal.
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depois escrevo mais sobre minhas insatisfações e mudanças que nem eu tô agüentando mais esse papo brocoxô em plena quinta-feira antes (?) do carnaval .
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boa folia procê também.
meu perfume finalmente chegou ontem, com dois dias de atraso, tinham me prometido para segunda (é difícil de achar, tive que encomendar; quer dizer, só achei em uma loja, no Centro, mas era vinte por cento mais caro, modos que). já estava em cólicas, só tinha meio dedo do meu cheiro.


[Dalissime, Dalí]

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e a procura é sempre aquele inferno de 'tem o dalissime? ah, não? (desolada...) então queria experimentar esse perfume aqui'.
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resultado:


[Light Blue, Dolce & Gabana]

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se você pensa que estou com a consciência pesada está redondamente enganado (que coisa antiga isso de 'redondamente enganado' e ficar colando essas aspas simples, tsc). pre-cis-va de mais do meu cheiro ou nem sei. e o light blue é uma coisa de bom. até a caixa é um espetáculo, de camurça com as letras em prata, vontade de ficar alisando sempre.
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ah, e além do meu cheiro estar mais barato lá, ainda consegui desconto na compra dos dois. que posso ser fútil, mas sou pechincheira.
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e levei tempo pra aprender a escolher os perfumes que gostava. assim ó: às vezes experimentava um perfume e, naquela misturada de cheiros das lojas de perfumes, gostava. quando colocava pra sair, meu zeus, que catinga é essa?????? tá, não era nem catinguento, só não combinava comigo. até descobrir que gosto dos florais e amadeirados, levemente cítricos também. mas tem que ser leve, nada muito doce ou que me sufoque.
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porque vovó já me deu de presente o obsession (d-u-a-s vezes, coitada de mim) e eu quase morri. atacava minha rinite, é forte-forte-forte, deixa tudo impregnado e não sai! dois dias depois, mesmo tomando muitos banhos e lavando os cabelos, ainda estava aquela nhaca lá, intacta. e na roupa? só depois de lavar trocentas vezes pra voltar ao cheiro original de roupa limpa.
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pois é, o trauma foi grande. pra comprar perfume que ainda não conheço experimento umas duas ou três vezes, e sempre na pele que naquelas fitas olfativas (aqueles pedaços de papel onde borrifam o perfume) não fica igual. volto pra casa com o cheiro novo no braço e faço enquete: é bom? gostou?
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que perfume é pra quem está usando e principalmente pra quem não está usando, se é que vocês me entendem.
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essa felicidade toda com os perfumes e na verdade sempre prefiro o cheiro de pele dos meninos -- eu disse cheiro de pele; não disse suor, cecê, fedor de ardido; cheiro de pele também conhecido como cheiro de homem, limpinho, arrumado, barba feita, unhas aparadas.
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estando no shopping, deix'eu resolver a vida; compras pro carnaval (shampoo e sabonete) além de comprar a leitura de todo mês, janeiro (esqueci de comprar, absurdo) e fevereiro, que a outra leitura o correio não me deixa esquecer. preciso tomar vergonha e assinar a revista, até porque sai mais barato e economizar, ainda que com futilidades, é sempre bom.
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e claaaaaro que quando entro em banca de jornal, mesmo sendo nessas de shopping que viraram loja, nunca é coisa de dois minutos. pego a revista que quero, olho uma outra e outra e outra e outra e outra. fiquei vendo as de decoração. ai-ai [suspiros], saí de lá flutuando.
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na volta um engarrafamento da porra e, num percurso que levo não mais de quinze minutos, perdi uma hora e quinze.
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e daí?

imagens do post editadas, já que haviam sumido. se sumirem de novo, me visem, ok?

qui c'houve com a Grace, hein? alguém sabe notícias da moça? o dendimim não abre nem com reza forte :(

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

"O amor é a luz que não deixa escurecer a vida."
Camilo Castelo Branco (1825-1890)
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alguém tem um fósforo?


vovó anda impossível, tomando uma xícara cheia de café extra-forte que mamãe sempre faz pela manhã (café aumenta a pressão) acompanhada de dois(!) pãezinhos franceses (carboidrato deve ser consumidor moderadamente, que aumenta a glicose) -- só dou um desconto porque esses pãezinhos são bem menores que o pão francês tradicional -- acompanhados de polenguinho (como se escreve??) que leva sal, e voltamos ao aumento da pressão. disse pra ela não comer assim que iria passar mal e ela contra-argumentou que: a) toma insulina pra isso (mentira; toma insulina pra continuar viva); b) e que depois dos cinqüenta o que vier é lucro e ela já tem setenta e dois, o que eleva o lucro pra vinte e dois anos. é, ela continua incorrigível.
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A. fez a cirurgia ontem, retirou o nódulo do seio; teve alta no fim do dia, está na casa da mãe se recuperando e passa bem (uia, isso tá parecendo boletim médico). A gente briga mas não adianta, aquela nega é minha irmã, gosto dela mesmo assim.
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e eu tô aqui, me sintindo oca, tocando minha vidinha sem sentido.
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se bem que... a vida de alguém faz sentido?

terça-feira, fevereiro 01, 2005

sexta-feira precisava receber acordo no trt. ainda tinha quarenta minutos, preferi ir andando à pegar um táxi e, de quebra, economizar os seis reais da corrida. pernas pra que te quero, no meio da caminho passei na frente da N., loja de calçados femininos em liqüidação. é, li-qüi-da-ção. imaginem o estrago: um par de mocassins, dois de sandálias e um bolsinha linda-linda.
nunca seis reais economizados me custaram tão caro.
crianças, anotem o mail novo: casadaluluARROBAyahoo.com.br
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