casa da lulu: dezembro 2004

sexta-feira, dezembro 31, 2004

... subir, descer, entrar, sair
faz parte do talento individual de cada um ...

[dito pelo guru Jorge Ben]


como somos todos ultra-talentosos (u-hu!) 2005 vai ser um sucesso!
boas entradas procês todos, crianças.

quinta-feira, dezembro 30, 2004

tem dias que são assim, uma vontade enorme de contar muitas coisas. e uma preguiça crônica de escrever.

quarta-feira, dezembro 29, 2004

eis que mamãe me pediu para comprar alguns livros pra ela -- coisas da faculdade. já contei que depois de aposentada mamãe resolveu fazer outra faculdade? pois é.
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a relação: marx, goethe e hobsbawn. mas na relação que mamãe me deu tinha a indicação das editoras. e como os livros são pra faculdade, nem liguei pra perguntar se serviria de editora diferente (depois ela me falou que serviria, sim).
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me senti "a" intelectual entrando em trocentas livrarias perguntando pelos autores aí de cima (foi difícil de achar, visse?). pode ser (e é) ridículo, cafona e brega. ai-ai **suspiros** coisa bem pequeno-burguesa e classe média fa-li-da.
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claro que fiquei enlouquecida em cada uma e todas as livrarias nas quais entrei, vontade de comprar prateleiras inteiras. mas tô falida. modos que...
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... modos que em uma das livrarias me deparei com isso : mini dicionário CALDAS AULETE. fiquei tão tão emocionada que até engasguei perguntando ao vendedor se não havia o dicionário grandão também. ainda não.
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o melhor: custa R$ 19,90 (no site é um pouco mais barato, R$ 17,91).
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to falida, mas nem tanto. já garanti o meu.
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e isso significa: corra e compre djá o seu.
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depois fiquei me perguntando: foi noticiado o lançamento, saiu em algum jornal? não é possível que tenha me passado em brancas nuvens, já que só leio o segundo caderno, o ela, prosa e verso, a revista que vem aos domingo e eu não sei o nome, e o jornal da tevê, não necessariamente nessa ordem.
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mudando de saco pra mala: a cabeleireira disse que embora a cauterização seja uma hidratação power e não tenha nada a ver com esses alisamentos doidos (leia-se: escova progressiva e alisamento japonês), é preciso ficar três longos dias sem lavar a juba. já estou em desespero.
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e ainda teve aquele lenga-lenga de já que você está fazendo um tratamento, é muito importante usar um xampu e condiocionador adequados, que são caros bagarai.
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e eu os comprei :(
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ah, mas se não prestarem a fofa vai engoli-los todos, tomá-los-á* como se fossem toddynho.
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e vovó, bem, ela continua da mesma forma: tem dias que está melhor, em outros não tão bem assim. reclama de tudo: da picada da agulha pra tomar a insulina; da picada da lanceta pra medir a glicose; da fruta que tem que comer; da água que tem que tomar. e sonha com doces sabores e variados.
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hoje a peguei "dentro" do forno comendo suflê com um garfo que era pra não deixar "rastros".

* uia, e tá certo esse verbo assim desse jeito???
depois que desconecto me dou conta que não fiz um terço do que me propus. ô, vício, tsc.

terça-feira, dezembro 28, 2004

já estava desconectando aí lembrei e voltei aqui. seguinte: enviei cartão de natal (de papel praqueles que eu tinha o endereço e virtuais pros que não; ah, você entendeu). então que enviei cartão de natal pra um mundaréu de gente, mesmo aqueles que durante o ano só deixaram um oi aqui nessa casa e nunca mais voltaram, fiquei uns dois dias só fazendo isso, afinal esse recesso de fim de ano tem que servir pra alguma coisa. algumas pessoas receberam e outras, não. se você está no grupo do "outras não", lo siento. só queria deixar registrado que eu desejei [e desejo] bom natal pra quem é de natal e um ano melhor pra todos.
+
e por falar em natal, adorei a caixa de costura que ganhei dos meu primos (foi presente de aniversário, mas ganhei no natal, por isso que lembrei). linda, linda, linda.
o papel de parede da área de trablho do computador aqui de casa era de uma paradisíaca praia. era, que depois das tsunamis no sul da ásia não quero saber de praia nenhuma.
+
quando vi a reportagem fiquei preocupada com a Giorgia e o Miguel; só que estava sem internet. quando voltei ao mundo virtual fui e li que eles estão bem. salve, salve, aleluia, salve.
+
as tsunamis parecem enredo de filme b de terror.
+
meu cabelo estava uó do borogodó. opaco, sem vida, grosso e caindo. pra resolver o problema: cauterização. horário marcado no salão, fomos eu e Camila (ela: corte + hidratação) . resultado: estou falida. mas com os cabelos linnnndos.
+
então começo falando alhos e termindo com bugalhos, como sempre.

sábado, dezembro 25, 2004





Você é "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain" de Jean Pierre Jeunet. Você é engraçado(a), original. Uma pessoa leve e maravilhosa de se conviver.

Faça você também Que
bom filme é você?
Uma criação deO
Mundo Insano da Abyssinia




[teste pescado na Carla Cintia]
então que o shrek 2 foi o melhor presente, e olha que o presente é de camila, minha irmã (dado por mim, claro! ;) ). assistido duas vezes, uma atrás da outra. uma delícia. aí fico me sentindo uma ogrinha, com direito às gafes e tudo.
a véspera
banco novo, que precisava pegar cartão e cheques da conta nova, que a antiga estará sendo encerrada [como diria o povo do telemarketing] na segunda.
+
tarde na cozinha, ajudando mamãe. às seis da tarde, quase tudo pronto. aí ainda faltava lavar a cozinha.
+
tudo muito: muita família, muito barulho, muitos presentes, muito cansaço, muito sono, muita comida. aliás, muita muita muita muita comida.
+
vovó me perguntou três vezes por que estava com os olhos tão tristes. eu sei e prefiro fingir que não.

quinta-feira, dezembro 23, 2004

a grace disse o Natal já perdeu o verdadeiro sentido há tanto tempo. sorte a sua, querida, ter sentido o Natal como algo puro e verdadeiro algum dia, que essa data nunca me pareceu ter sentido.
e ainda sinto isso de uma melancolia-quase-depressão. se isso for o tal espírito natalino parem o mundo que eu quero descer.
pra esquecer de tudo [inclusive de mim mesma] escuto Tom Jobim. a ironia: ouço quiet nights of quiet stars, com seu amor redentor, seguidinha de passarim, tão linda e de uma tristeza infinita que me dá um nó no peito e vontade de sentar num canto bem encolhida e chorar compulsivamente, lembrando de todos os sonhos que morreram, de todo o amor que pereceu.
ah, mas pela luz dos olhos teus me redime de todo o mal e o mundo volta a rodar.


isso era pra ter sido um post quase-natalino. não foi, paciência.
chove loucamente

quarta-feira, dezembro 22, 2004

vamos listar:
-- ainda tô de tepeême;
-- noite mal dormida da porra;
-- tinha agendado pra hoje receber mandado de pagamento com minha cliente, grávida de oito meses e meio. era pra ter sido um ô, dia mais feliz. era. ela passou mal e foi parir. e eu ali, com cara de paisagem.
-- tá, poderia ter sido pior. ela poderia ter passado mal ali, do meu lado.
-- pedi, de coração, pra que tudo corra bem e que Manuela seja recebida nesse mundão de braços abertos e sorrisos de engolir os brincos;
-- acha que acabou?
-- o banco fez uma caca na minha conta, roubou meu dinheiro, tem uma semana que ligo diariamente pra minha gerente e nem com reza forte os putos fazem o estorno;
-- por causa disso tive que implorar pra gerente pagar o cheque que caiu hoje (e que se não fosse o banco ter roubado meu dinheiro eu teria o dinheiro todo na conta pra pagá-lo, cáspita);
-- como cancelei o cheque especial (porque tendo cheque especial eu o uso, sem dó nem peidade), enfim, como cancelei o dito, minha conta estourou;
-- minha vingança sará marligna: já reuni todas as provas, intimei duas amigas para serem minhas adEvogadas e dia sete, na volta do recesso, temos mais um processo, ô, se temos.

[auto-retrato]

terça-feira, dezembro 21, 2004

afastem-se, tô dando choque.

segunda-feira, dezembro 20, 2004

hoje é dia de bolo, felicidades, bolas coloridas, salgadinhos, docinhos e tudo mais que se tem direito. Parabéns, Camila!!!!!
sábado meus pais saíram e fiquei tomando conta de vovó. claro que ela teve uma crise de hipertensão, eu me vi louca, mas no final tudo saiu bem. murphy é um filhodaputa.
+
então que estou furiosa com aquele um. e que continue assim.

sábado, dezembro 18, 2004



devo ter memória de peixe, que não lembro nadica de nada do jardim... só uma ou duas cenas e das histórias que mamãe conta.
nesse dia tinha dança da escola; a única coisa que lembro é que queria ir bem cheirosa, então peguei um vidro de leite de rosas e derramei na roupa... deve ser por isso que até hoje não suporto cheiro de leite de rosas (trauma de infância?)
a propósito, sou a da direita.


tenho que editar esse post lá no flog. primeiro porque sou a da direita em pé. depois que lembro de perguntar pra mamãe porque a menina que está abaixada na direita não tinha o olho, coitada. morrida de dó quando via essa foto. (ter memória de peixe dá nisso...) saca que eu olhava e não conseguia ver que ela estava fantasiada de pirata???? dou boas gargalahdas de lembrar dessa estupidez...
e tá vendo aquele menino lá na esquerda, de boina (?) branca? então, lembro que ele sentava do meu lado mas lembrar o nome do fofo já é pedir demais; ah, mas sei que ele era o galã do jardim de infância, todas as menininhas eram gamadonas nele!!!! (e eu não consigo lembrar se gostava dele ou não, cáspita!)
preparem-se para fortes emoções
tentei publicar fotas aqui em casa mas o hello maledeto não reconhece que estou conectada. então o jeito foi atualizar o flog com a série recordar é viver.

sexta-feira, dezembro 17, 2004

pelagia, quérida, eu sou confusa e os posts não poderiam ser diferentes, né? ( e isso é um pedido de desculpas ;) )
+
então, foi isso. nada mais de fóruns esse ano. vejam bem, eu disse "nada mais de fórum" e não "nada mais de trabalho". mesmo assim dá um vazio no estômago só de pensar que o fórum tá lá, fechadão. começo a ter alucinações. alguém sabe onde é o AA* mais próximo? a crise de abstinência já começou.
+
vou ali e já volto.


* advogados anônimos

quinta-feira, dezembro 16, 2004

post família joselito ou minha família só tem doido

minhas tias ligam e perguntam por vovó. ah, já que ela tá vendo tevê, passa o telefone pra ela que quero contar as novidades. e as novidades são:
tia n° 1: o Leo (neto da tia n° 1) passou o dia aqui em casa, desceu pra andar de skate e quebrou o cotovelo.
tia n° 2: sua vizinha caiu da janela. (historieta completa: vovó tinha uma vizinha meio doida e a mãe ou a tia -- não sei, que só sei do aconticido mais ou menos -- enfim alguém deixou a louca trancada em casa e ela queria sair. então pegou um pedaço de arame pra descer pela janela do décimo andar. pois é)
tia n° 2: passei tão mal do fígado essa semana, que quase fui internada. e seu irmão passou tão mal hoje que pensei que ele fosse morrer.
pra completar, uma amiga liga e conta a, hã... novidade: minha irmã morreu ontem.

minha vó tá doente, porra, e essas doidivanas ligam pra contar tragédia!!!! foi assim: no primeiro telefonema vó ficou preocupada; no segundo ela mandou a doida da minha tia pra casa; no terceiro ela já estava rindo e mandando todo mundo pra putaqueopariu, como de hábito. é, ela tá ficando boa :)

duas palavras: em chamas.
as novas
vovó está [um pouco] melhor. graças.
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um calor senegalês e a lulu aqui trabalhando como uma camela.
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há cerca de um mês marquei todos os médicos que precisava ir; quer dizer, quase todos, esqueci da oftalmo. e marquei pra essa semana, a última semana de expediente forense do ano. me internem, por favor.
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tem coisas que escrevo e depois apago, tsc.
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férias? que férias, cara-pálida? há um longo e incandescente verão de labuta à minha espreita.

terça-feira, dezembro 14, 2004

agora de noite vovó piorou e meu pais a levaram no hospital; a ligação está picotada e o que consegui entender é que meus pais estão voltando, não sei vovó vem junto ou ficou internada. celular maledeto com sinal capenga. tem assuntos que não me sinto confortável em falar -- e esse é um deles. é tão nítida a decadência física da vó: a visão, que já não era boa está muito pior, ela quase não consegue mais andar, treme o dia quase todo, sente mal estar e falta de ar, frio do nada. e está mal humorada pacas, como era de se esperar. e não gosto de falar sobre isso porque acho que ela está morrendo. me dói. é a única certeza que temos e nunca estamos preparados pra ela, não importa se a morte chega aos 9, 25 ou 117 anos. a esperança é que eu esteja alucinada e ela fique bem e bem viva.

segunda-feira, dezembro 13, 2004

domingo no meio da tarde, lari liga, helaine tá a fim de ir prum quiosque na lagoa; vamos?, só se for agora. muito papo num quiosque-fofo-especializado-em-comida-amazonense-contemporânea --foi o garçom-com-olhos-cor-de-mel que disse; pedimos belisquetes (é assim que tá lá no cardápio), suco de cajá; estávamos com frio e será que você poderia trazer umas mantas? e ele trouxe uma pra cada e nos cobriu as costas com ela, uma delicadeza. mas estava com frio nas pernas, culpa do vestido, e, dã, tirei a manta das costas e coloquei nas pernas. nossa, pode falar que você jamais poderia continuar vivendo sem essa informação vital. vamos comer um doce?, nem sei de qual delas foi a idéia. lá so tinha cuca de banana. não, não é isso que quermos, né? ai, não era **suspiros** rumamos pro ckaika. pedi bolo de nozes com recheio de baba de moça e elas outras delícias. quer dizer, estava bom mas não estava maravilhoso. como disse helaine, depois de experimentar as tortas da art-pão, as outras são apenas as outras. depois dessa orgia gastronômica, dormi feliz.

domingo, dezembro 12, 2004

ando monotemática, cansada e me sentindo gris*, tsc.
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abro os olhos e ouço bethânia** cantar só pra mim, martelando na minha mente tô com saudade de tu, meu desejo / tô com saudade do beijo e do mel (...)


*lembrei do vladimir :)
**e não é a mesma música, visse, stellita?

sábado, dezembro 11, 2004

vovó se sentiu mal ontem, ficamos preocupados, pertubamos tudo o que podíamos meu primo e ela está melhor hoje.
+
esse tempinho de chuva me faz perder a noção do tempo, parece fins de maio.
+
será a última semana de trabalho do ano (oficialmente). e um zilhão de coisas pra fazer.
+
e planos pro recesso: váááááários livros pra ler. ô-bá.

sexta-feira, dezembro 10, 2004

tô saraiva. tolerância zero messssmo, inclusive aqui em casa. é camila-adolescente-em-crise-contínua com umas atitudes imbecis, que são próprias da idade, claro. mas tô sem saco, saca? (tá, o trocadilho foi péssimo). é vovó-tinhosa-pirracenta que me tira do sério, passei metade da tarde procurando lojas de produtos médicos pra comprar lancetas, fitas pra medir glicose, seringas e agulhas pelo melhor/menor preço e implorando um aparelho de pressão com uma braçadeira maior que a padrão e, depois de muito custo, consegui encomendar pra terça-feira, mas braçadeira de velcro eu não quero, não adianta. pode desfazer a encomenda . mas vó... não quero e pronto, revirando os olhos e tudo, como quem diz porra, eu já disse que não. fiquei tão puta e não tem nem outra palavra, fiquei puta mesmo; plena sexta-feira, saí de casa cedo, último dia do curso de costura, confraternização, estou ajudando um menino que nem conheço (amigo de uma amiga) a fazer o projeto de monografia da graduação que como não podia deixar de ser ele me ligou ontem e o projeto é pra semana que vem, passei na casa dela pra deixar material pra ele, fiu no rgi, em um banco, em outro banco, resolvi mais mil coisas, o centro de nova iguaçu quase intransitável, pés ardendo, pernas doendo, mas, ah, tinha que ver essas coisas pra vó. pra ela nem ligar. perdi a linha e falei com toda a irritação que estava sentindo "vó, você nem me deixou acabar de explicar como é o raio do aparelho. veja bem, quem precisa de aparelho de pressão é você. você não quer, tá beleza, não compra e não mede a pressão. simples assim. e depois não venha reclamar comigo." e fui tomar banho. quando saí, ela estava me esperando em pé na sala o que você vai comer, filha?. por que, ó ceus, tem que ser assim?
agora deixe-me cuidar da vida, se é que isso ainda existe.

quinta-feira, dezembro 09, 2004

"Não podemos voltar atrás e fazer um novo começo, mas podemos recomeçar e fazer um novo fim". Ayton Senna

ganhei o dia depois de ler essa frase.
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tem dia que chove; tem dia que falta luz; tem dia que chove E falta luz. pra não dizer que sou reclamona demais, dou o braço a torcer (que expressão mais antiga, vixe): tem [raríííííííssimos] dias [a]normais.
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na noite do meu aniversário sonhei com você-sabe-quem; sonho esquisito e sem nada de anormal -- já disse que sou complicada e perfetinha. do jeito que a coisa anda vou ter que mudar o nome desse birosca; e acordei com raiva de ter sonhado com ele. subconsciente é uma bosta.
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pra quem curte sincronicidade: a primeira pessoa a me ligar pra dar os parabéns foi a mãe dele.
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vovó começou a tomar insulina hoje com direito a um curso expresso de técnico em enfermagem (pra mim, mamãe e camila): como-aplicar-insulina-na-vó-teimosa-que-já-disse-que-as-aplicações-estão-limitadíssimas-a-no-máximo-uma-por-dia. ah, mas açúcar ela já está comendo há uns dois dias.
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teoria de cuca, o primo médico: criança só quer saber de brinquedos; adolescentes, de sexo; adultos, de dinheiro; e velhos, claro, de comida.
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por falar em sonhos e comida: vovó sonhou que estava comendo um giga-peixe assado, com bata palha e salada de maionese. quando digo que subconsciente é uma bosta não estou brincando.
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quase chorei ouvindo bethania cantar no rádio do carro. a música eu não conto.
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preguiça de escrever posts decentes. mais coisas pra contar. mas depois, que agora estou numa leseira (com esse? zê? olha a preguiça de checar a ortografia no dicionário... saudades da época que um amigo caridoso me deu de presente um mail no uol. era aurélio manhã/tarde/noite. até ele se aborrecer com uol e pronto. acabou a farra); então, tô numa les/zeria de dar gosto.

quarta-feira, dezembro 08, 2004

crianças, obrigada mesmo, de coração, a todos que mandaram e-mail, cartões, deixaram um-negócio-muito-fofo-que-eu-não-sei-o-nome no orkut, comentários aqui em casa, mandaram mensagem de texto pro celular, me ligaram, enfim, lembraram de mim ontem. vocês me fazem muito feliz e não imaginam o quanto. diliça.
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bom também foi receber mensagens e ligações das empresas que sou cliente. também achei que isso não existia e vejam só: a operadora do celular mandou mensagem de texto; fui no caixa eletrônico e tinha lá um parabéns bem grandão na tela (fiquei até vermelha); a vendedora da E., me ligou só pra desejar parabéns (tá, essa tinha um bom, alías excelente motivo pra me ligar: a conheço pelo apelido e gastos aos tubos cada vez que entro lá); uma outra loja me enviou um cartão e recebi uma carta da revista que assino. que eu lembre foi só. é uma besteira bes-tei-ra mas eu me senti tão bem, tão importante.
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marketing é foda.
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ruim: muita chuva no final da tarde, eu com mamãe tentando voltar de carro pra casa e ela histérica porque o nível da água vai subir e vamos ficar ilhadas e vai entrar água no motor do carro e procura uma rua alta e vamos esperar a chuva passar e ai, que aqui tá engarrafado. ô, estresse.
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bom: torta prestígio (torta de chocolate + recheio de chocolate escorrendo de tão gostoso + recheio de côco + cobertura de lascas de chocolate e cerejas + chatilly). ô-bá.
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bom também: vovó começa a melhorar, devagar. e já está fazendo arte de levantar de madrugada pra tomar leite com açúcar, gelatina (da normal com acúcar), café da manhã com açúcar. tinhosa é elogio. aí meu primo passou uns exames pra vó fazer, tia, leva a vó no hospital xis e procura fulano, que é meu amigo e eu já conversei com ele sobre o caso dela. ontem mamãe a levou no hospital para fazer os tais exames e é claro que isso demora. chegou lá às 10 da manhã e mais de uma da tarde ainda estava por lá, junto com sua inseparável bengala e tomando soro, que estava se sentindo mal. e morta de fome. e ela de-tes-ta sentir fome, fica tremendo, show de horror. eis que passa uma enfermeira. menina, menina, vem cá: você me traz um prato de sopa?. e meu primo é médico desse hospital, coitado.

terça-feira, dezembro 07, 2004

... e vinte e nove anjos me saudaram
e tive vinte e nove amigos outra vez...





segunda-feira, dezembro 06, 2004

vovó ontem chegou mais abatida do que imaginei que ela fosse estar. me doeu tanto vê-la assim. ela está melhorando mas ainda não está bem. fiquei broxa, sem a mínima vontade de comemorar meu aniversário, nem amanhã nem depois.
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o vestido também desandou, não sei nem se vale a pena consertá-lo. a professora conferiu as medidas e, bem, quase todas estavam erradas (pelo menos estavam erradas pra mais -- traduzindo: tenho centímetros a menos; uh-ru); a mior parte das medidas foram medidas pelas colegas da turma. eis a solução do mistério. o molde correto já está quase pronto mas não vai dar tempo do novo vestido ficar pronto antes do final das aulas. pena.
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um calor senegalês e eu trabalhando como uma camela. mais um pouco e colocam a luziaura aqui no tronco.
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sonho de consumo: ser ajudante da papai noel (e mamãe noel também, por que não?) lá na finlândia, onde neva e faz frio. aí seria uma feliz camela trabalhadeira e poderiam me chamar de luziaura à vontade; atenderia sorrindo.

domingo, dezembro 05, 2004

como desgraça pouca é bobagem, ontem fiquei com piriri (e fiquei com medo de não conseguir ir pra prova hoje). acordei com um gosto de pedra na boca e sentindo como se tivesse um pedregulho nadando no estômago.
*
próximo dia, faiz favô.
da série eu mereço
como se não bastasse, meu irmão chegou em casa ontem reclamando de dor no pé direito. e dá-lhe passar gelol. fui dormir quase meia noite por conta da minha vó. saí ainda escuro pra fazer prova (fiquei com receio de não conseguir vaga pro carro e cheguei ceeeeedo...). quando chego em casa vejo meu irmão com o pé imobilizado. ué, foi no médico hoje? não, fui ontem. como assim ontem? eu quis te levar e você se recusou... (já viram que é mal de família isso de aversão à medicina) fui ao médico depois que você deitou. como assim você saiu de madrugada sozinho pra ir à emergência do hospital e não me acordou? ficou lelé, foi? tem juízo não? [alexandre ficou me olhando com cara de paisagem; ai que ódio] o médico passou remédio? passou tá tomando? não como assim "não"? ah, depois eu compro, não esquenta.
hoje é dia de almoço em família no sítio de tia Catia pra comemorar o aniversário de vó Maria, que foi domingo passado. não pude ir, fui fazer prova de manhã. ontem mamãe me ligou dizendo que estava com vovó no hospital: pressão alta e diabetes alta. fiquei preocupadíssima. liguei de hora em hora até vovó chegar no sítio. de lá, meus pais e Camila foram a Friburgo, já que precisavam levar ração pros cachorros e ver se a chuva do fim de semana passado fez algum estrago. logo cedo, antes de fazer aprova, liguei pro sítio: vovó ainda não estava muito bem; fiquei em pânico quando tia Catia me disse que a diabetes não estava apenas alta (imaginei que estivesse uns 200); estava altíssima: mais de 600, teve que tomar insulina e tudo. minha vontade foi de jogar tudo pro alto e correr pra lá. fiz a prova preocupada e catatônica. que raio de vó mais tinhosa eu fui arrumar, ó céus, que não gosta de médico, exames nada. ela precisava ter ficado mais algumas horas no hospital pra fazer outros exames. se recusou. disse que se não levassem ela embora dali naquele exato momento ela ia de ônibus mesmo. e se recusou a desmarcar o almoço e voltar. por quê, só queria saber o por quê. claro que a família inteira está em polvorosa, meus pais só dormiram em friburgo e umas dez horas já estavam com vovó. me deu um nó no peito e eu só queria ter alguém pra pedir colo; não precisava falar nada, só me abraçar e deixar eu ficar quietinha.

sábado, dezembro 04, 2004

trim-trim-trim
o telefone do meu quarto, que não é sem fio, toca. peço pro meu irmão atender. volta ele, aos berros pela casa "Lu, é o Alex. Ele tá achando que sou viado???? Filho da puta, falou ´oi, Lu, tudo bem?´ e desde quando eu tenho a voz igual à tua, porra??????
*
meu irmão é um doce.
msn
B. diz: sabe, lulu, mulher deveria vir com uma etiqueta pendurava no braço, com as instruções de uso e explicando que tipo ela é
Lulu diz: olha, meu sonho é que os caras tenham um botão, um botãozinho só
Lulu diz: quado EU estiver a fim, ativo o on
Lulu diz: quando EU não estiver a fim, é simples: off
B. diz: ahaahahahahahahah
Lulu diz: olha que magavilha
B. diz:lindo, adorei


aprendendo a postar fotos com o hello, graças a Cida, claro, que eu estava lenvando uma surra e não conseguia fazer nada.
[mais fotos bobas aqui]


Pink amuada no sofá porque mamãe, papai e Camila foram pra Friburgo e ela, não.
Hoje é um dia especial: aniversário da Giorgia (parabéns, querida!) e dia de santa bárbara.

quinta-feira, dezembro 02, 2004

saraiva. acabo de acrescentar saraiva; lulu portugal saraiva. está aberta a temporada de tolerância zeeeeeeeeeeero.
vocês já notaram que ando tagarela e superficial. em uma palavra: estresse.

quarta-feira, dezembro 01, 2004

momento meu querido diário -- II
saí de casa um pouco atrasada, peguei o carro, fui correndo no laboratório colher sangue (tinha dia certo pra fazer o exame por causa da dosagem hormonal e eu quase perco o dia); quando já estou na rua, lembrei que esqueci todo o material da aula de costura. não tinha levado nadica de nada. ó ceus. um milhão de pessoas no laboratório. ligo pra casa, mamãe me espera na porta da garagem com o material. sigo pro curso na hora que já deveria estar por lá. mas tá valendo. Lucia, a professora, olha o vestido, conserta uma coisa aqui, outra ali e... tcha-nam! já está com outra cara; ainda não está pronto, claro, mas até segunda dou um jeito nisso.
saí de lá azul de tanta fome, graças ao jejum pro exame. liguei pra casa (de novo...) : nem pensar, mamãe não teve tempo de fazer comida e a empregada estava fazendo ovo e bata frita. muita gordura e caloria vazia. no meio do caminho tinha um habib´s, tinha um habib´s no meio do caminho -- e minha resolução de não comer mais carne. aí lembrei da Giorgia: dá pra ser vegetariana em qualquer lugar; solução: tabule + azeite + suco de laranja.
dali direto pro fórum. vejamos: fiquei em pé em uma únca vara de quinze pras duas até dez pras cinco. saldo positivo: resolvi o que precisava resolver.
na volta fiquei com o coração pequeno vendo minha cidade jogada às traças, que esse puto desse prefeito* sequer manda tapar os enormes buracos das ruas, imagina mandar recolher as várias árvores que caíram com a tempestade do final de semana, mesmo que uma enorme galho esteja sobre a rede elétrica na porta do ciep; e as crianças estudando e pessando embaixo do galho, uma temeridade. em frente ao fórum...
lembrei que votei nele, com esperança de melhoras. como sou ingênua. de qualquer forma, decidi que não voto mais; não vale a pena. se algum dia mudarem os políticos, mudo de idéia e volto a votar. nem me venham faalar que o voto é obrigatório. não votando ou justifico -- e isso é fácil -- ou pago multa -- irrisória, cerca de três dinheiros e cinquenta centavos. e pronto: estou quites com a justiça eleitoral.
tratei de esquecer momentaneamente o puto do prefeito* e fui pegar minha irmã na escola, que essa semana só tem olimpíadas por lá, uma espécie de pré-férias. e ela está disputando basquele, handbol e futsal ( e o time dela está na final do futsal, ueba).
já em casa, só tinha aquel comida lá da hora do almoço. e não consigo mais comer ovo frito, cozido, nada. só o que já está nas comidas (doces, massas...). saca se vira nos trinta? então. um iogurte, uma fatia de pão integral e pornto: continuo com fome, tsc.

* Waldir Zito, que moro em Belford Roxo.
também é dia de lembrar que a aids está aí. em outros anos fiz longos posts sobre isso. mas, fala sério, você está careca e gordo de sober todo o blábláblá. então, cáspita, vê se toma jeito e usa camisinha que essa doença há muito que é epidemia. o fofo ou a fofa se recusam a usar? não precisa discutir, nem se aborrecer; mantendo o mesmo ar blasé levante-se, vista-se e ciao, belo. pronto. simples, rápido e indolor. melhor que uma doença ainda sem cura pra te atormentar o resto da vida.
momento meu querido diário -- I
enfim, é dezembro. e como demorou pra chegar!
extamente um ano coloquei essa casa na chón; deletei tudo, dois anos e meio de sonhos, lamentações e posts e recomecei do zero. queria terreno limpo e visão além do alcance -- essa última ainda não consegui, qualquer dia, quem sabe. passei o ano juntando meus cacos e com a sensação de tempo senão perdido ao menos estagnado, não sei explicar ao certo. por outro lado também foi uma ano produtivo (são coisas antagônicas, mas eu nunca disse que sou uma pessoa fácil, simples e descomplicada): acabei a pós, fiz um outro curso de atualização bacana; embora tenha saído do mega-escritório que prestava serviço pra mega-empresa trabalhei muito antes, durante e depois disso. amores, não, nenhum. diversão, sim, alguma, bem menos que de costume -- e isso não é uma reclamação, queria assim mesmo. no balanço do ano, tive menos dinheiro que desejei -- e só. tudo o mais saiu [quase] como eu queria (escrevi e apaguei todo o resto, já que não é resto; ao contrário, é tudo o que mais me importa), o que não quer dizer que tenha planejado, já que os caminhos têm muitas curvas.
aí vicê pergunta: por que diabos essa louca tá fazendo um balanço do ano em dezembro? é que meu ano começa em primeiro de dezembro, não sei quanto ao seu. é no início de dezembro que faço esse balanço, faço planos pro ano seguinte e faço aniversário. trocando em miúdos: é o fim do inferno astral e o início de uma nova fase.