Internet aos domingos é algo impossível: mesmo com banda larga, a conexão fica lenta, as páginas não carregam e eu fico sem paciência.

Ontem teve festa junina pra comemorar o aniversário de papai (sei que ainda não é junho, mas e daí? :)), pessoas queridas, muuuuuita comida, música, as crianças da família felizes.

Fui no astrólogo hoje; mapa astral; 2 horas de consulta. E a alma leve.

E voltando da veterinária, rádio do carro ligado, Moska cantando uma música que gosto e não sei o nome (o que você faria / se só te restasse esse dia).
Camila, interagindo com a música: "Eu ia rezar o dia inteiro".
- Ué, ia tentar salvar sua alma aos quarenta e cinco do segundo tempo?
- ôô
lindo ela ser tão católica

Todo dia quando chego em casa a Pinck (é assim mesmo que a Camila escreveo nome dela) me vê na porta e corre pra pegar o brinquedinho favorito dela: uma cordinha em forma de osso. E corre e me segue e pula até eu tentar pegar a cordinha dela e ficar com ela na mão, dizendo "é minha, a cordinha é minha". Aí ela pula e pula e pula e pula e me arranha as pernas até eu jogar a cordinha e ela sair correndo. E não volta pra me entregar o brinquedo; nada disso; a diversão é eu tentar tomar a cordinha dela.
Isso acopntece um dia sim e outro também.
Como todo dia fico com as pernas vermelhas, ontem ela estava pulando e eu me afastando pra não levar uma arranhada. Num dos pulos eu m afastei e ela se desequilibrou... caiu de mau jeito.... e chorou, gritou, gritou, gritou. Gelei. Fiquei desesperada. Peguei a Pimpim no colo, fiz carinho, e ela ficou amuada... mancando e às vezes perdia o equilíbrio. De-ses-pe-ro. Meudeus, quebrei a patinha da Pinck!
Eu e Camila a colocamos na cama e mexemos, bem devagar com cada uma das patinhas; a esquerda traseira (deu pra entender?) ela não esticava, fazia força contrária.
Corremos pra veterinária, coração pulando, quase na boca, rezando pra médica ainda estar lá (já eram mais de sete da noite).
Saldo: lesão muscular e antiinflamatório por 5 dias, o primeiro ontem (injeção, ô dó da Pimpim... mas ela não sentiu dor!)
*
E hoje, assim que cheguei... adivinha? Sim, a Pimpim correu e ficou me esperando com a cordinha dela na boca...

Depois de longos meses dormindo como a Bela Adormedica, tenho tido sono agitado, leve, que não chega a ser insônia, já que não fico de olhos abertos, sem sono. Só fico leve, rolando, com uma situação de incômodo e agitação.
Ai, o estresse que se mostra. De novo.

Ganha um doce quem adivinhar que fui à Niterói ontem.

Essa noite tive um sonho bom e, ainda que não lembre quem me fez assim tão feliz, passei o dia alegre.

Estou num misto de curiosidade e ansiedade: vou num astrólogo sexta que vem.

*
Gosto de oráculos desde sempre.

Mais uma sexta-feira (graças!), mais um início de fim de semana (amém).

Dia estranho. Dormi bem; pelo menos até umas 4 e meia. Acordei e não consegui mais voltar a dormir. Depois de rolar pra lá e pra cá na cama um monte de vezes, levantei, fiz xixi, escovei os dentes, tomei café, escovei os dentes (enigma: pq escovo os dentes assim que acordo se, imediatamente depois eu tomo café e os escovo de novo? Deve ser por causa do bafo, só pode -- mas isso é assunto pra outro post).Voltando ao depois do café: meus pais ainda dormindo, o que é raro, mas hoje estava um friiiiiioooo... Ah, deitei de novo e cochilei até oito e meia. Acordei me sentindo a mais vagabunda das criaturas, sem responsabilidade. Como dormir até tarde durante a semana, como? Sim, pq dormir muito me traz culpa; culpa de não estar trabalhando, culpa por estar descansando, culpa por não aproveitar a vida, culpa pq de noite vou ficar sem sono.

E o dia passou devagar, em câmera lenta. Às seis da tarde, pensei que já fosse umas nove da noite. Talvez pq estivesse com mau olhado, resolvido rapidinho. Talvez por motivos outros, mas vai saber.

*

E esse blog está virando terapia, com esses posts intimistas. Prefiro ser telegráfica, sabe? Faz uma aura de mistério e me preserva a intimidade. Sim, pq agora vc já sabe que sinto culpa de dormir muito, tsc. E otras cositas más.

E chega, que fui prolixa o final de semana todo.

cama

Resolvi não dormir ontem de tarde. Primeiro pq fui consertar os erros de digitação do post e fiquei presa do lado de fora de casa: o w.bloggar só está funcionando para postar algo inédito, diagmos assim, e o blogger aceitava meu login e senha, mas não me deixava entrar. Como o computador que estava usando anda com problemas de configração desde sempre, não estranhei. Resolvi publicar o mesmo post de novo com as correções, mas saiu tudo errado. Enfim.
Fiquei mau humorada a enésima potência, muita chuva lá fora.... Ah, tomar banho.

pêlos

Saí do banho e coloquei meu pijama (sim, adoro ficar em casa de pijama, qualquer hora qualquer dia) e fui pro quarto. Segundo Caderno do Globo em cima da estante. Tentação. Aí fiz a equação: mau humor, uma puta chuva do lado de fora, irritação, vontade de mandar parar o mundo pra eu descer... É, um cineminha pra contrabalançar. Mas nada de filme muito cerebral, nada que me faça pensar ou ficar encucada. Minha lista de filmes-ainda-por-ver anda extensa: Kill Bill, Diários de Motocicleta e mais uns outros. Mas não quero nenhum desses. Quero um filmão no melhor estilo pipoca.
Já escolhido, vou me vestir. Hum, a calça que eu queria está lavando, mas tem essa saia vermelha aqui. Ótimo. Olho pras pernas. Ai, céus, depilação urgente urgentíssima. Mas não ia rolar nem a pau. Se voltasse pro banheiro não ia dar tempo de pegar a sessão e fazer o que tinha planejado antes. 3s segundos e meio de pânico. A gaveta de meias estava aberta e minha salvação estava lá. Sim, pq quem tem meia calça preta fio 80 opaca não morre pagã.

carro

Já vestida e com sandália preta de salto (e, por isso mesmo, toda aberta) analisei as possibilidades: ir com meu carro que tinha mandado lavar antes do almoço e sujá-lo to-do ou pedir o carro da minha mãe emprestado, que não está tão limpo assim. Segunda opção, óbvio.
Fui pro Grande Rio, estacionamento cheio e descoberto; milagrosamente consigo uma vaga perto da entrada. O guarda-chuva já estava dentro da bolsa que não sou tola. Providência imediata: comprar o ingresso, sessão de 17h10min. Já comprado, segir o plano à risca: respirei fundo e entrei.

pêlos 2, a missão

Pois não? Queria cortar o cabelo. Só corte ou hidratação e escova também? Acho que só corte, não sei se vai dar tempo. É que já comprei o ingresso pro cinema, sabe? É só me seguir, por favor. E fui ter os cabelos lavados, desembaraçados. Já sabe como vc quer o corte? Na verdade, não. Estava pensando em alguma coisa como o da Giovanna Antonelli, só que um pouquinho mais comprido. Mas se cabelo está tão bonito! Acho que não vai gostar muito de um cabelo tão curto... Que tal colocá-lo na altura do ombro e dar uma repicada? Se vc diz que vai ficar bom, pode fazer. Pode fazer como quiser. (cabeleireira deve adorar quando as clientes falam isso. Mesmo quando essa cliente sou eu, que não sou cliente dela, nem do salão. Era a primeira vez que entrava lá). E ela cortou com vontade, sabe? Só via os muitos cabelos cortados caindo ao chão, foi quase poético. Vai escovar? Fica pronto antes das 17h? Com certeza. Então, pode escovar. E fiquei me sentindo a rainha de Sabá, linda. O cabelo ficou um espetáculo, a Sandra (que descobri que a cabeleireira se chama Sandra) elogiou o volume, brilho, enfim, essas coisas que deixam toda mulher com o ego afagado. Pelo menos escovado o cabelo ficou bacana, quando lavar em casa -- e ele secar ao vento -- é que vou ver se realmente gostei do corte. Mas ianda me faltava meia hora... e nada de bater perna em corredor de shopping, que só estava disposta a gastar mais 5 dinheiros, já que deixei muitos dinheiros no salão.

chocolate

Estava ficando com fome, mas achei que não fosse dar tempo de lanchar com calma e nem 5 dinheiros dariam pra isso. Ah, mas lá tem Parmê que tem aquelas tortas maravilhosas, que me fazem esquecer que tenho uma dieta a seguir; esqueço até que tenho consciência. E o melhor: os cinco dinheiros que estava disposta a gastar compravam uma fatia e ainda sobrava troco. Uma fatia de torta mousse de chocolate, por favor. Delícia, macia, chocolate meio amargo, com uns pedacinhos de crocante, nham-nham. Cinema.

a pipoca

Então, queria um filmão, mas filmão como sinônimo de filme longo e filme-pipoca. E nada melhor como o fim de semana de estréia de Tróia. Pois é, me entreguei por quase três horas ao Brad Pitt, a bunda maravilhosa do Brad Pitt, aos braços musculosos do Brad Pitt, ao tórax super-definido do Brad Pitt, afinal também sou filha de Zeus (que trocadilhos ridículo...). Só não curti muito os cabelos com cachinhos -- discretos, claro. Ele não estava parecido nem de longe com a Shirley Temple. Mas cachinhos quando os cabelos estão pela altura dos ombros, só os meus. Mesmo assim, o Brad Pitt é sempre o Brad Pitt, ainda que não seja meu ideal de homem belo; é que ele não mexe com meus hormônios, sabe? Mas quando os tais hormônios estão descompensados, como ontem, Brad Pitt é a salvação da lavoura. Quanto ao filme em si: bom. O Mr. Pitt. nunca vai ganhar um Oscar (acho eu, pq de americano doido eu espero tu-do) mas e daí? Ele é o encanto do filme, meio mercenário, mas apaixonante e da metade do filme em diante, apaixonado. Na minha ignorância eterna, pensava eu que ele -- Aquiles -- se apaixonasse pela Helena. Ai, vergonha! Eles nem se encontram (pelo menos no filme, não sei no original). E, óbvio, óbvio, óbvio, eu chorei no final do filme. Acho que choraria em condições normais de temperatura e pressão. Ontem mais que tudo.

a redenção

E saí do cinema de alma lavada. Quanta bobeira, meu zeus, ficar sofrendo à toa! Onde se escondeu a Luzia que eu sempre fui? Ainda bem que ela resolveu aparecer; ela está merecendo uma surra, é verdade, mas dessa vez zeus deixou passar. Zeus até me deu uma mãozinha! Vejam só: cabelos escovados e uma chuva forte do lado de fora, o shopping com estacionamento descoberto... E meu guarda-chuva aberto ainda na parte de dentro, mas já ali pertinho da porta, sabe? E pé do lado de fora e o guarda-chuva grudado na cabeça, quase um chapéu-côco estilo anos 20. Cuidado pra não molhar a meia calça! (lembra que minha sandália perta de salto é toda aberta?) E pronto. Sã e salva entro no carro, meia calça apenas respingada de chuva, cabelos sem uma gota d'água. Pq meus cabelos são como aquele comercial do Garnier Fructis: a humidade os deixa como Jackson Five, no melhor estilo black Power. Depois foi chegar em casa, todos gostarem do corte do cabelo, tomar balho, bordar um pouquinho e dormir nos braços negros e fortes de Morpheu. Sim, pq é o único que tenho certeza que me ama.

Tanta coisa remexida dentro de mim, como se o lodo estivesse na superfície outra vez. Nem sei como escrever. Percebi que inconscientemente estava evitando ligar pra minha prima, que é amiga dele (não quero escrever o nome, lembrar de nada, nem que ele existe, nem que ainda o amo, nada). Ela não faz por mal, mas toda vez que nos falamos ela conta algo ou comenta que esteve com ele, ligou pra ele, que ele esteve na casa dela. Não quero saber nada disso. Estou sob controle pq estou longe e uso a isso a meu favor.
Mas aconteceu dela terminar com o namorado, eu fico preocupada, ligo pra saber se está bem, a convido pra ficar uns dias comigo aqui em casa. E ela diz que ele ligou, que ele está trocando de celular, que acha que ele está namorando.
E tudo isso me faz mal, muito mal, me deixa triste, me faz lembrar do que estou tentando esquecer. Ai, saudades do tempo que acabava um namoro ou coisa parecida e depois de um mês não lembrava mais do fulano ou então esse se transformava em amigo.
Desejo que nada tivesse acontecido, que eu não o tivesse conhecido jamais, que não tivesse escrito aquela bendita carta (até hoje não sei o porquê de ter feito isso), queria muito não ter me entregado como me entreguei. Queria apagar da minha vida. Podem falar o que quiser, me atirar pedras. Nada vai me machucar mais, é impossível. Não gosto de sentir dor e nenhuma dor física jamais chegou perto da dor que sinto agora, que sinto há tanto tempo e que não permito doer. E tenho sonhado com ele todas as noites, que converso com a mãe dele ou com minha prima e elas me falam dele. Algumas vezes o vejo nos sonhos, mas mesmo quando isso acontece não nos falamos. Nem nos sonhos nos entendemos, vejam só. E mesmo nos sonhos sinto essa dor, essa vontade de chorar. E tanto lá quanto cá, na vida real, choro escondida, vou camuflando a minha dor. Nem sei pq estou escrevendo isso aqui. Quer dizer, sei sim, escrevo pra desabafar, pq preciso de algum lugar pra deixar doer, pra sentir o que quer que seja, ainda que seja essa dor que nem sei que nome tem.
Fico sem paciência, desatenta, com dor de cabeça, mau humor. Fui no salão fazer as unhas e pegar minha irmã e um amigo dela na escola. Depois passamos na vó e fomos deixar o menino em casa. Não sei o que eles conversaram no carro -- sei que eles conversaram, eu ouvia as vozes, mas não conseguia prestar atenção. Sorte que não me perguntaram nada. Tentei me concentrar nas músicas que tocavam no rádio, e cantarolei algumas.
Minha vontade é de fugir e só voltar quando tudo tiver passado Mas de que adiantaria? Meus sentimentos iriam comigo, não dá pra deixá-los trancado dentro de uma caixa no fundo do armário.
E pra mal dos meus pecados, coloquei o carro pra lavar de manhã: bingo! Cemeçou a chover na hora do almoço. O cinema que estva planejando vai ficar pra outro dia e pelo visto, vou v]ficar em casa de novo.
Saudades das minhas amigoas, saudades de tantas coisas. Como estou de baixo astral hoje! Sim, pq mesmo estando deplorável ainda me resta um pouco -- pouquinho -- de bom senso e sei que amanhã quando voltar aqui e me deparar com isso vou querer apagar o post todo e vou ficar me maldizendo ("como pude me deixar dominar por esses pensamentos e sentimentos? Qunato erro de português! E por aí vai...)
Quer saber? Vou dormir e rezar pra não ter sonhos. Sim, pq essa tem sido minha terapia: trabalhar muito, me encher de coisas pra fazer e dormir exausta. Quando acordo é como se tivesse se passado uma semana desde o dia anterior, só depois de algum tempo acordada é que me lembro dos prblemas e das dores. É, deveria mudar meu nome pra Dasdô.
Devira mesmo é arrumar um bad guy. Afinal, como li num blog essa semana (e não lembro qual...) bad guys are just for fun. Tsc, tudo da boca pra fora que não consigo ser leviana assim...
E boa noite que mesmo sendo 13h21 tá na hora de mimir.

o post foi editado (corrigi alguns erros de digitação) e está ai em cima.

Quarta-feira fui fazer uma entrevista. Enviei uns currículos em abril e decidi que não vou enviar mais nenhum, tem uns escritórios (os que colocam anúncio em jornal) que deveriam deixar claro que querem uma escrava e não uma profissional: salário miserával, muito abaixo da tabela de honorários mínimos da OAB/RJ, e uma jornada de trabalho com hora para entrar e reze-para-sair. Só falta o pelourinho.
Mas então, nessa leva enviei meu currículo pra uma grande-empresa, indicação de uma colega de pós. Ela já tinha deixado bem claro: a vaga não era no jurídico e, sim, no setor de contratos. Beleza, tem a ver com minha formação.
E lá fui eu, quarta-feira, entrevista às 8 da manhã (!) no Centro da cidade, já quase Aterro, sabe? Não vou falar exatamente onde era pq não quero dizer qual era a empresa (o endereço mata a charada, entendam). Às 7h40 já estava lá na porta, que não queria chegar atrasada (em qualquer situação é uma saia justa; em entrevista é um tiro no pé) e não tinha ninguém no setor que permitisse a minha subida.
Então, sentei numa cadeira de um quiosque em frente (nem perguntem, visse?) e só às 8h15min que me permitiram subir = foi a hora que a entrevistadora chegou.
Bem, a entrevista foi diferente. Pensei que ela fosse me fazer o interrogatório básico e em inglês, quesito essencial pro cargo - e eu deixei claro de cara: meu inglês já foi ótimo, agora está intermediário, falta de uso, essas coisas.
E veio a menina com uma descrição bem detalhada do cargo, tudo o que faz, o que não faz, benefícios da grande-empresa e tal.Te interessa?, Sim, claro. Vou entrevistar mais uma pessoa hoje de tarde; são só vcs duas concorrendo pra vaga. Amanhã tenho a resposta e te ligo. Tudo bem, aguardo.
O amanhã foi ontem. E ela não ligou.
Fico passada com isso. Não me importa que não tenha sido eu a escolhida, não fico magoada, não é pessoal. Mas, caramba, acordei ultra cedo, perdi meu tempo e ninguém da empresa pra ligar e dizer atravessado vaca, vc não foi escolhida. A outra candidata é um sonho, tão bem preparada, precisa ver. Ficamos com ela e vc não me apareça aqui nunca mais..
Tudo bem, quando eu for a entrevistadora, farei isso.

Pááááaáára o mundo! Ai, meus sais, hoje é 14 de maio, é isso? Então ontem foi 13 de maio (dã, óbvio), dia de Nossa Senhora de Fátima, da libertação dos escravos e de preto velho -- minha mãe nunca esquece e todo ano fala isso nessa ordem; esse ano ela esqueceu e eu também, tsc.

desde que tirei o rack (como se escreve?), com a tv e o aparelho de som do quarto, tenho dormido melhor. E sonhado muito muito muito muito mais. Sonhado tanto que normalmente acordo com o corpo e a mente cansados.
*
Tenho pensado seriamente em trazer a tv de volta...
*
E estou aqui preocupada com minha prima, que ainda se recuperando de um cirurgia delicada, terminou com o namorado; está jururu que só. Pra complicar ainda mais o INSS está em greve e ela ainda não começou a recer o benefício. O detalhe é que foi dado entrada no tal benefício no final de março.
*
E já é sexta-feira de novo, é isso?

Eu aqui gastando linhas tecendo abobrinhas, e meu irmão, cliente do Banco Real, que não, não merece link, teve dinheiros desviados de sua conta por uma transfrência online pra Caixa Econômica. Vc consegue fazer um doc sem o CPF do favorecido? O larápio conseguiu. E teve toda a chateação de delegacia, RO, e do Banco ainda NÃO ter devolvido o dinheiro.

Ando com os pensamentos embaralhados, enrolados. Fico pensando nas decisões que estou tomando e nas que já tomei, tentando ver todo o caminho. Impossível, a vida não é um jogo de xadrez. E fico em dúvidas: seguir por aqui ou por ali? Mas ainda não sei se realmente tenho opção, mas a dúvida fica lá, martelando, me inquietando. E finalmente minha revista chegou -- com a confusão do mês passado, não me dei conta que não havia recebido. E nela tem uma reportagem sobre um retiro de 10 dias, onde se medita 10 horaspor dia e se faz voto de silêncio. Lembro de ter visto algo assim ou foi o ex (detesto falar/escrever "ex" mas não estou a fim de lembrar o nome do tal) que comentou comigo a respeito, não lembro, mas era em um mosteiro na França (?). Esse não, é aqui pertinho, em Miguel Pereira, cerca de 1 hora ou pouco mais de viagem. Deu uma vontade de fazero retiro! Deve ser uma desintoxicação completa: corpo e mente novinhos. Claro que deve ser muito muuuuuuuuuito difícil pra quem (como eu) não tem prática de meditação, mas deve valer a pena.

E só o tempo me faz enxergar com clareza. E, pela primeira vez consigo enxergar de forma panorâmica. O que me deu um estalo, vejam só, foi uma reportagem do Jornal da Família, d'O Globo, domingo passado. Mas isso fica pra depois, ainda está doido e doído, mesmo passados seis meses.

E então é segunda-feira mais uma vez. As semanas estão voando e já é praticamente meado de 2004.

*

Oficialmente as semanas começam aos domingos. A minha também, estou trabalhando loucamente desde ontem :(

*

No final da tarde tenho dentista. Isto é, se ela não desmarcar pela quarta vez.

E essa semana fui à Niterói. Sim, de novo.
Minha prima que mora em São Paulo ( e é carioca, que fique bem claro) está namorando um niteroiense. Que mora lá e cá. Explico: os dois são comissários e a base da empresa é SP.
E ela estava em Niterói, na casa dele. Fomos todos almoçar no Vitral Bistrô, em Icaraí (esqueci o nome da rua, tsc; acho que é na Lopes Trovão), que fica num sobrado, em cima do Uno & Due. Salada e peixe grelhado, um almoço light. Era pra ter sido pelo menos. No final vem o garçom com o cardápio "vcs querem sobremesa?". E, aiai, fomos olhar o tal cardápio. Só delícias. É claro que não resitimos. É claro que pedimos o que havia de mais gosotos. É claro que a consciência ia ficar lá no dedão do pé. Então é claro (e quanto é claro, vixe) que pedimos uma sobremesa e comemos os três.
*
A sobremesa: crepe de banana caramelada com chantilly, cobertura de calda de chocolate quente com castanhas de caju picadas e uma mega-bola de sorvete de creme. Divino.

*

Nessas horas, ainda bem que não moro em Niterói ;)

Ortopedista quita-feira. "Provavelmente fraturou o dedo. Tire um raio x na sala em frente e volte aqui". Fui e voltei com o raio x. "Não estou entendendo..." E olha, re-olha, de novo, novamente, mais uma vez. "Incrível, mas não tem nenhum osso fraturado; nenhum. Incrível".
*
E até parece que um tombinho à toa ia me fazer algum estrago. ;)

Ah, e eu também gosto de comentários, visse?

o quase-estabaco

10h20min da manhã, Rua da Relação, saindo da Chefia da Polícia Civil. Uma escada (que não chegava a ser uma escadaria) eu me desequilibro, não sei se foi a sandália -- não creio -- ou o desnível dos degraus -- o que é quase certo, já que não tem manutenção alguma naquele prédio -- e quase caio, mas o quase é quaaaase mesmo. Aos 47 do segundo tempo, me seguro no corrimão.
Saldo: quase perdi a unha do dedo ao lado do dedinho (que nome esse dedo tem, afinal?); o dedo do lado, que se fosse na mão seria o "pai-de-todos" , está todo roxo, mais roxo que berinjela. Parece que coloquei um anel de berinjela no dedo, já que o roxo dá a volta todinha, em cima, nas laterias, embaixo.
Provavelmente não o quebrei, já que, refeita do susto, mas ainda com uma puta dor, cumpri todos os meus compromissos e só cheguei agora.
E, coroando minha "felicidade", meu ortopedista só está no consultório amanhã.

*

Pq até pra cair eu tenho classe. (hohoho)

Agora estou oficialmente sem emprego. Ruim? Na verdade, não. Embora já esteja sentindo falta de ter atividade todos os dias, o dia in-tei-ro, estou com alguns clientes (poucos ainda; ainda) e tenho tido liberdade, o que antes era impensável. Acordar um pouco mais tarde, organizar o dia, sem ter que cumprir uma agenda elaborada por quem não sabe nada de minha vida e prioridades.

****

A liberdade é uma delícia.

****

Ontem me aborreci horrores com Camila, minha irmã, que fez pirraça pros meus pais, que fizeram vista grossa, o que me irritou profundamente. Iríamos todos pra Friburgo (com exceção do meu irmão). Desisti. Camila que já não queria ir, também resolveu ficar ( afinal não estaria sozinha). A coloquei de castigo (e ela obedece meus castigos, vejam só...): nada de tv ou computador, durante todo o fim de semana. Mamãe liga ("já chegamos em Friburgo; e Camila?" - digo que está em casa e de castigo - "não quero Camila de castigo" - vc que sabe mãe, liga pra casa e converse com ela). Chego em casa e Camila vendo tv e navegando na internet. Já havia dito a ela o que era preciso de manhã. E ela, 15 anos mais nova, é minha irmã, não minha filha. Salão: unhas e depilação, que havia deixado de fazer de manhã. Thereza em Niterói. Ligar pras meninas, combinar pizza. Tudo combinado, com a Helaine, por intermédio da Larissa. Mal-entendido. Helaine com raiva de mim, sem eu saber, e não vai à Niterói. Só sei disso à caminho. Não fui eu quem fez o mal-entendido, mas, sim, vou ter que desfazê-lo. Não ontem, sábado, que já estava no meu limite de paciência e tolerância por causa de Camila. Outro dia, amahã, talvez.

****

E Niterói, sempre charmosa, muitas boas e más lembranças. Mais boas que más. Ah, a Mariz e Barros! Casa de tia Selma (tia de The, na verdade, e adotada por todas nós), 70 anos e uma menina, tanto na cabeça como no corpo. Tia Selene também lá, outra menina fofa de 72 anos. Muita conversa com todas. Depois Queen, nada como as pizzas do Queen, que está muito chique agora. E como sempre, os homens lindos de Niterói, acompanhados de suas lindas namoradas/esposas, e muitas lindas meninas sozinhas. Deve ser a cidade com a maior proporção de mulheres solteiras e disponíveis do estado, e também, das mais lindas. Impossível competir com elas. E, óbvio, a cidade com mais homem bonito por metro quadrado que conheço. Além de boêmia. 1h30min da manhã e a fila de espera por uma mesa ainda era grande. Saudades, muitas saudades. É, realmente muitas boas lembranças.

casa da lulu

domingo, maio 30, 2004

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na varanda

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