casa da lulu: agosto 2005

quarta-feira, agosto 31, 2005

esses posts andam tão fúteis e sem noção que se eu fosse uma pessoa séria até ficaria com vergonha.
***
se.

tragédia

nadando costas e pensando na morte da bezerra bati com a mão na borda.
saldo: uma unha quebrada. lastimável.

terça-feira, agosto 30, 2005

36° à sombra em agosto? saca agosto? inverno... pára o mundo que eu quero descer.
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adoro nadar. o cloro da piscina deixa meu esmalte fosco e isso é ruim.
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tenho cinco anos, gosto de esmalte rosinha e de purpurina.
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cara, tem um negão na faculdade que vou te contar. ele tem aquele visual sujinho, se é que vocês me entendem, e, pelo comentário que fez na aula de ontem, gosta muito de uma maconha (isso é péeeeessimo, sou a pessoa mais careta do universo). e ainda assim ele me faz suspirar. vai entender.
***
hora de voltar pro pelourinho.

segunda-feira, agosto 29, 2005


bom dia, queridos.

domingo, agosto 28, 2005

odara adora brincar!



adopt your own virtual pet!



(é só passar o mouse)

sábado, agosto 27, 2005

ando por aí querendo te encontrar / em cada esquina paro em cada olhar
[cassia eller cantando palavras ao vento, de marisa monte e moraes moreira]
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mas talvez fosse mais apropriado a nana cantando há folhas no meu coração / é o tempo
***
tô querendo, tô querendo mesmo. do fundo do coração. chega de coração de pedra. mas... cadê tu, tatu?
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e ela falou, suspirando, já me deram filhas melhores e todos gargalhamos gostoso.
***



(tô tentando, viu? tô tentando)


grag*, amigos, vinhos

um campus espetacularmente lindo; amigos queridos da faculdade; vinhos trazidos de viagem; pães recheados da art-pão**; um piquenique sob as estrelas; muito riso e as entrelinhas que não podem jamais ser ditas: uma noite de sexta perfeita.

* gragoatá; sorry, periferia.
** só entendível por quem mora em nova iguaçu e redondezas: tudo lá é um espetáculo.

institucionais

finalmente me posicionei a respeito da greve: pela primeira vez na vida sou a favor :)
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participei da assembléia dos alunos e tudo. até o horário da aula de américa, é claro.
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especialmente pra angélica: meus professores preferidos são o rodrigo bentes, de américa I, e o marcelo abreu, de tmh, nessa ordem (e com essa revelação t-o-d-o-s os mistérios dessa casa acabam ;) ); a sylvia, de saber e diversidade cultural (eletiva de antropologia) é hors concours* (como se escreve isso, jisuis?). pensei que a turma tivesse gostado da aula do l. raposo, de brasil; aparentemente me enganei (ainda bem): a bilbiografia é excelente, os textos são uma delícia mas a aula é fraca, fraca. não vou meter mais o malho nele que vai que ele cai aqui nessa casa por uma dessas desventuras da vida, né?

atualizado: li na lista do cahis (o c. a. de história) que os alunos deliberaram pela greve -- greve dos alunos -- na assembléia de ontem.

* obrigada, ana

a vida como ela é

houve um tempo em que eu tinha trocentos e-mails: trabalho, amigos, namorado, internet. com o tempo fiquei sem saco de administrar tantas contas e fui deixando uma de lado, a outra também. me sobraram duas: a do emeésseêne, que preciso manter por razões óbvias e a do iarrú. aí eu ficava com vergonha de dizer pras pessas desse lado de cá da tela que meu e-mail começava com casadalulu. eram umas caras com um misto de incredulidade e riso.
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dizem que nós morenas temos ar blasé, né? pois.
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e que foda-se o mundo; hoje falo sem traumas: escreve aí: casadalulu arroba iarrú ponto com ponto bê-érre
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e administro, feliz, uma única continha :D

sexta-feira, agosto 26, 2005

deflagração de greve

os funcionários estão em greve desde terça-feira. os professores a partir da próxima semana.
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ainda não me posicionei a respeito da greve.
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até porque os próprios professores e funcionários não se entendem: os funcionários do departamento aderiram. tem professor que vai aderir. tem professor que não.
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não acredito que a greve dure mais que duas semanas. é esperar pra ver.
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e nesse meio tempo, um amigo querido sonha que estou namorando um dos meus professores, (meus sonhos são premonitórios, ele diz) . hohoho. (e não é quem você está apensando, ana)

quinta-feira, agosto 25, 2005

e de repente é isso

fico com essa tela toda branca, enorme na minha frente exigindo palavras. e nada sai. tô oca. ou não.

terça-feira, agosto 23, 2005

porque hoje é dia 23 e todo dia 23 é dia


(foto minha, estacionamento da feira de são cristovão; e embora a imagem seja igualzinha igualzinha, esse não é meu carro, que sou pobrinha)
na outra semana fui pra niterói de barca, mas o dia estava embaçado e tinha esquecido a máquina. queria ter um chip acoplado no olho pra poder fotografar tudo. ontem também fui de barca, dia radiante. e a máquina deu defeito. murphy, seu filhodaputa, se te encontro te arrebento inteiro.
placar: -1
nadar costas sob céu de brigadeiro é o que há.
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parece dezembro. cadê o inverno?
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semana passada, fazendo musculação, a coluna parecia de isopor. o dotô dos osso fez exame e disse que é só dor muscular, com o tempo passa. [se o professor da cadimia souber disso tô lascada]
***
num ataque de bobeira tenho dúvidas se excesso é mesmo com dois ésses; dicionário; e páro numa página cuja palavra lá de cima é endinheirar-se. hohoho
***
agradeço a solidariedade, mas lu, não adianta não. ele está certo: isso aí não tem cura, não. de mais a mais, fiquei brocha quando vi a p. (que não quero nunca lembrar que isso existe) na cintura do sujeito.

segunda-feira, agosto 22, 2005

desolação

-- to desolada
-- que foi, amiga?
-- ah, querida. é o g.
-- que houve?
-- (sem jeito, não fala nada)
-- ai, fala, mulé. tá me dando frio no estômago. é grave?
-- é, meu bem. gravíssimo.
-- ficou com ele?
-- claro que não, né!
-- faaala
-- tá bem, falo. (respira fundo, ensaia, pensa) é que... é que o g...
-- é que o g. ... desembucha, criatura!
-- (respira fundo e fala rápido, de uma só vez) é que o g. usa pochete. pronto, falei.
-- pochete? (quase sem voz) como assim... pochete?!?
-- pochete
-- mas... pochete, pochete???? (atônita)
-- pochete
-- ai, amiga. nem sei o que falar.
-- nem eu (suspiros profundos). fiquei tão brocha.
-- daqui há alguns anos vamos rir disso.
-- (suspira desolada) pochete...

sábado, agosto 20, 2005

secretos diálogos emeésseênicos

1 diz: põe tunico de castigo,de cabeça pra baixo. vá na fé
2 diz: tunico? esse já aprendeu a andar com as mãos de tanto tempo de ponta cabeça
1 diz: AHAHAHAHAHAH tá precisando ser afogado pra virar peixe, então
1 diz: arruma um poço djá!
2 diz: vai na caixa d'agua mesmo :D
papai foi pro sítio sexta de noite. encontrou a preguiça presa.

tenho vontade de matar aqueles filhosdaputa.
(pois é, eu não escrevo nada de novo e reciclo post velho. vergonha)
um ano nessa casa

Os 10 porquês de não conseguir me arrumar em menos de uma hora de manhã:
1 - acordo. Ainda sem ter noção de tempo e espaço, vou cambaleando até o banheiro.
2 - pipi. Mais 5 minutos sentada no vaso, tentando lembrar quem sou, até simplesmente acordar.
3 - abro o chuveiro. Água morna sempre, fervendo quando está um tiquinho assim mais frio.
4 - capítulo cabelo: xampu pro comprimento dos fios; enxágüe; outro xampu, dessa vez pra raiz; 2 minutos; enxágüe; condicionador só nas pontas; um minuto; enxágüe (e só quem tem cabelos mistos entende...)
5 - sabonete; enxágüe.
6 - sabonete facial; enxágüe.
7 - saio enrolada na toalha, que só sei me arrumar no quarto.
abre parêntesis
se não fizer o que vem adiante nessa ordem me perco
fecha parêntesis
8 - calcinha - desodorante - protetor solar fps 30 no rosto - sutiã - perfume - hidratante.
9 - capítulo cabelo II, a missão: pentear com pente de madeira, dentes largos; passar mousse ou cera (de cabelo; sim, isso existe -- e serve pra tirar volume); pentear de novo. [sabia que ia esquecer alguma coisa nesse post, tsc... incluído sábado, 21/08)]
10 - roupa
11 - bolinhas da homeopatia
12 - café
13 - arrumo bolsa, pasta, olho a agenda
14 - sapato
15 - rua

E só então estou acordada e o dia pode começar.

[e nunca fui boa em matemática mesmo]


(em tempo: hoje essa lista está ainda pior)

quinta-feira, agosto 18, 2005

preguiça

a esposa do caseiro liga pra cá apavorada: apareceu uma preguiça no sítio. a preocupação maior eram com as crianças (filhos deles) e os cachorros, que matam todos os animais que aparecem por lá. cansamos de encontrar tatu morto pelo mato. então, ela simplesmente prendeu a bichinha. morri de dó.
orientação um: solte a preguiça; dois: preguiça não deve atacar ninguém (mas ela abraça forte!, mas não chega perto dela, uai); três: ela tá no lugar dela -- no meio do mato.
e quem tel telefone do ibama? lembro que um amigo trabalha no jardim botânico. mas aqui só tem o telefone do ibama do rio; serve. são cinco números de telefone diferentes -- e ninguém atende nenhum deles. e agora? 102, e o sistema da telemar está inoperante, volte a ligar em meia hora, obrigada. ah, o primo da sylvia, professora de antropologia, trabalha no ibama de paraty. ligo pra ela, pego o telefone de lá, conto da preguiça, não sei se em friburgo tem ibama; tenho o número do parque nacional em teresópolis. ligo e explico o aconticido de novo. daqui não tem como irmos em friburgo. vou te dar o telefone do escritório de lá. conto mais uma vez o que aconteceu. o bicho tá preso? numa caixa?, não, mandamos soltar. olha, filha, o lugar dele é na mata. leva ele pro meio da mata e solta lá. mas a família do caseiro tá em pânico. se tivesse preso numa caixa até dava uma passadinha lá pra pegar. mas tá todo mundo na rua, tem requisição do mp, um monte de coisas. não tenho como ir lá hoje nem amanhã, talvez semana que vem. ela ataca? não, não ataca. é bem lenta até. só deixar ela na mata. que não queria que vocês pegassem e levassem a bichinha pro zoo. não levamos pro zôo, soltamos os bichos no meio da mata. menos mal. obrigada.
***
se por uma lado fiquei desapontada de não irem lá pegar a preguiça e levar a bichinha pro meio da mata ( o talvez semana que vem foi foda), fiquei aliviada da bichinha continuar andando por onde quiser, livre, sem sofre mais uma agressão de ser presa e transportada numa caixa. deve ser um horror, um trauma mesmo. mas fico com receio dos cachorros e da família do caseiro, que quando se tem medo faz-se as maiores atrocidades. claro que nunca falariam pra nós, ó, matei aquela preguiça que apareceu aqui, mas sei que isso é uma possibilidade concreta. tô de dedos cruzados, torcendo ardorosamente pela preguiça.
***
outras notícias em edição extraordinária.

terça-feira, agosto 16, 2005

então que é sempre assim: os professores que as turmas* mais gostam, eu não gosto. e vice-versa.

* turmas, no plural mesmo, que não estou mais na minha turma de origem; contei que tô estudando de noite? pois. e fazendo uma matéria ótima segunda e quarta de tarde, numa turma mista: ciências sociais, história, pedagogia, serviço social, mistureba excelente. ando morta de cansada. e fliz, fliz.

correspondência secreta (as maravilhosas amigas de lulu)

Os cinco segredos para um relacionamento perfeito.
1) É importante encontrar um homem que tenha dinheiro;
2) É importante encontrar um homem que faça você rir;
3) É importante encontrar um homem que seja responsável e não minta;
4) É importante encontrar um homem bom de cama e que adore fazer sexo com você;
5) É extremamente importante que estes quatro homens nunca se encontrem
!

hohoho

domingo, agosto 14, 2005

sábado, agosto 13, 2005

celular com lanterna embutida não passava de lenda urbana pra mim.
***
até mamãe comprar um.

sexta-feira, agosto 12, 2005

tudo ao mesmo tempo agora são seis matérias na faculdade, sendo uma em horário insano; academia todos os dias (hoje com pausa para ir no salão fazer a manutenção básica e voltar a ser gente); escritório, com todos os seus prazos e loucuras; ainda devo me meter em mais um curso aos sábados. há e-mails a serem respondidos. há cansaço e dor na perna e na lateral da bunda, ridículo. se eu sumir, não reparem. mas rezem por mim.

quinta-feira, agosto 11, 2005

descobertas

tô descobrindo que cadimia é melhor que terapia, melhor que meditação, melhor que tudo. bem quase tudo, ainda não é melhor que sexo, mas isso é outro assunto. enfim. reclamei de ontem, né? apaga. hoje foi localizada. nem sei como conseguei sair de lá e descer as escadas, sabe-se lá se com alguma dignidade. saca não tô tintindo nada? pois. foi assim mesmo.
***
aí você pergunta: e desde quando isso é melhor que terapia e meditação? simples. o desespero da pessoa (eu...) é tanto que não dá pra pensar em nada. quase nada, na verdade, que quando roberto fala série de quinze e começa a contar um (e eu com os meus botões, faltam quatorze), dois (faltam treze), três (faltam doze), quatro (faltam onze), cinco (caralho, ainda faltam dez), seis (jisuismariajosé mais nove), sete (tô enfartando, tô enfartando).
***
e hoje ainda é quinta, né? tô é lascada.

hoje é dia do advogado (e das advogadas também!)

feliz nóis tudim!!!!

quarta-feira, agosto 10, 2005

então que continou zen, com a agravante que o tempo passa, há iniciais por fazer e prazo, prazo, prazo, que mais um dia e vou começar a ter pesadelo.
***
e a cabeça já tá quase descolada do corpo de tanto que voa. aí eu fico em devaneios: nêgo vai pra cadimia fazer exercício pra ter um monte de mais, mais saúde, mais energia, mais disposição e por aí vai. como isso, jisuis, como? volto da cadimia zerada, cansada, com sono e fome. são eles ou sou eu, hein?
cadimia, primeiro dia, natação. preciso de novos braços, novas pernas, novo lombo e novos zuvidos que tô meio surda.
***
depois de uns bons dois anos levantando garfo me propus exercícios todos os dias. será? humpf.
***
-- menina, a chave não quer abrir o armário.
-- ué, que estranho. 'xeu ver (e olha o chaveiro na minha mão). ah, essa chave é do vestiário masculino. seu chaveiro é vermelho.
tóin. fui eu lá no quadro destrocar a chave, rezando pro menino não ter dado falta pro mico não virar um orangotango.
***
detesto tomar banho em cadimia, detesto. quando fazia natação aqui perto colocava a camisa e a bermuda e vinha pingando. mas não gosto dessa cadimia pertinho, modos que. modos que tenho que levar tuuuudo: xampu, condicionador, brégueináite pra passar no cabelo depois de pentear, pente, hidratante, protetor solar, anti-cecezal, sabonete, toalha, roupa pra trocar lá. e aquele bando de mulher pelada tagarelando dentro do vestiário, valha-me jorge.

terça-feira, agosto 09, 2005

zen
totalmente zen: zen pacença, zen humor, zen dinheiro, zen concentração.
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ah, mas com trocadilhos infames na ponta da língua.

segunda-feira, agosto 08, 2005

nota de falecimento
É com extremo pesar que venho a público informar o falecimento da Srª Impresssora do Computador da Lu, após quatro anos de excelentes serviços prestados.
LP

porque eu mereço

cabelos hidratados + vestido de linho + samba + amigos + água de côco = domingo.

sábado, agosto 06, 2005


.

cabelo, cabeleira / cabeluda, descabelada

com vinte anos os cabelos brancos começaram a aparecer. eles me incomodam, me sinto com um ar envelhecido. veja bem: não estou dizendo que quem tem cabelos brancos fica envelhecido(a); leia lá de novo: me sinto com ar envelhecido.
***
esporadicamente passava alguma coisa pra tentar escondê-los, um soft color, um casting, normalmente em tom castanho que não tenho problemas com a negritude original do cabelo, apenas com os brancos. com o tempo o esporadicamente passou a ser com certa freqüência até se tornar um-mês-sim-e-outro-também. o soft color estava dando certo mas queria algo um pouco mais forte pra durar um mês inteiro (que é claro que eu lavo o cabelo todo dia e o soft vai embora). troquei pelo wellaton, mesma cor, mesmo número (sim, as cores são numeradas). caca feita: ficou um pouco mais claro perto da raiz. sou chatérrima com tinta: se quer ter o cabelo pintado que o mantenha impecavelmente pintado. nada de raiz preta aparecendo, cabelo manchado, essas coisas. por isso que não pinto com tinta-tinta-mesmo, não tenho paciência pra retocar raiz a cada quinze dias. enfim. como wellaton é xampu -- é o que eles dizem, vai saber -- fiquei três meses sem passar nada no cabelo pra desfazer a besteira.
***
fiquei horrorizada. a quantidade de fios brancos quintuplicaram em dois anos, comprei até um xampu do boticário pra cabelos grisalhos (que cabelo branco amarelado é uó, abominável).
***
um belo dia acordo, lavo os cabelos e é hoje.
***
os cabelos ainda não secaram mas já sei que fiz caca de novo.

sexta-feira, agosto 05, 2005

tá parecendo papo de véia essa casa hoje, né não? ah, foda-se. nunca fiz a menor questão de ser moderna e descolada. tô é cuidando de ser feliz.
os livros estão lá empilhados esperando leitura; bordados, costuras, tricô, tudo entulhado; e eu aqui com uma pregui

atenção, atenção

depois de passar a manhã inteira andando pra cima e pra baixo atrás de tinta, massa, rolo, cimento, gesso e outras coisas que só lembro olhando a lista, descobri que to precisando de bons amigos do peito e de um über-namorado (porque se for depender de papai e do meu irmão tô é f*dida mesmo).
se avexe não, e mande seu currículo pra cá: casadalulu@yahoo.com.br
fui pegar camila na escola. na volta ela comenta de tatuagens, furos na orelha, piercings no bico no peito.
-- o ely tem um.
-- um piercing no peito??? teve ter doído.
-- é, no mamilo. ele disse que doeu horrores.
-- por que você não tá mais com ele? gostava tanto, tinha até apartamento montado.
-- tem uma pergunta mais fácil não, menina?


acordei pensando nele. saudade daquele nêgo. e to feliz porque ele tá bem, feliz porque tudo se resolveu aqui dentro do meu peito.
a gente muda sempre e muda tanto pra poder continuar sempre a mesma

quinta-feira, agosto 04, 2005

depois de ter feito inscrição e de ter sido assaltada no viena (comida cara e não tão boa assim), rumei pra uni-rio: dia de consulta* e fui recebida por um gatito muito fofo que me olhou de soslaio, foi se chegando, se chegando, depois se roçou em mim com gosto e ficou ali, todo dengoso, recebendo carinho **suspiros**


* falando em homeopatia: rinite? não sei mais o que é isso. tepeême? pensei que a menstruação esse mês fosse atrasar, atrasar, atrasar já que não estava tintindo nada. veio hoje e me assustei, vejam só. nunca pensei que isso pudesse acontecer: ficar menstruada assim, com o quem não quer nada; sem cólica, sem dor. agora posso falar (enchendo os pulmões e imitando a suzy rêgo): incomodada ficava a sua avó!

Se acaso me quiseres
Sou dessas mulheres
Que só dizem sim
Por uma coisa à toa
Uma noitada boa
Um cinema, um botequim



[folhetim, chico buarque; foto minha, londrina [uel], jul/05]

quarta-feira, agosto 03, 2005

jfrj

meio da tarde, esperando cliente chegar, federal na venezuela. entra e sai ininterrupto. vejo um misto de tiago lacerda e gianechinni (como se escreve isso, jisuis?), 1,90, liiiiindo. olho pro lado de lá, está entrando um senhor de seus sessenta anos, de terno branco, cadência e ginga ao andar, um james brown com toni tornado anos 70; fico feliz de ver a autêntica felicidade dele. o vento me despenteia e sinto um pouco de frio. o pátio é agradável, bem cuidado, bonito, com árvores e plantas. os guardinhas são todos -- to-dos -- barrigudos e parecem entediados. os dois agentes da pf que estão na portaria têm aquela cara de quem fez arte e está de castigo. um homem usa a camisa mais estampada que já vi na vida. volto a olhar os guardas. o da direita tem pés muito tortos, de quem precisaria ter usado botas quando criança e ajeita a cueca na bunda com uma mão e o saco com a outra, ao mesmo tempo. lembro daquele cara dos dólares e sinto nojo dos dois. mulheres de sandália de plástico e salto anabela, parecem umas barbies velhas. um velhinho de boina verde-bandeira lê seu jornal sentado numa das cadeiras em frente ao elevador. passa uma senhora acompanhada de outra mulher, com queimaduras por todo o rosto e com um lenço na cabeça, imagino o lenço escondendo as queimaduras na cabeça e uma eventual falta de cabelos. o pensamento corre solto, imagino o sofrimento dela, o que terá acontecido.
***
e se soubessem que tô ali observando todo mundo e fazendo anotações?
***
pois é, não ter o que fazer é foda.

a felicidade é

a querida Luciana M. comentar aqui. quantas, quantas saudades, menina!
bom dia, crianças. porque o dia está lindo, porque estou feliz e porque quero esquecer essa puta dor nas costas.

terça-feira, agosto 02, 2005

pra desanuviar: onde está wally?




imaginem que a resposta está de cabeça pra baixo, em letras muidinhas, muidinhas, lá no pé da página: graça, camilinha (minha irmãzita), sophia loren, papai, luiza, emília, lucilene
(dasluzes juntas; londrina)
então que está a família reunida na sala assistindo o circo e no auge, quando começa o embate bob x zequinha, chega um amigo de mamãe e quando volto pra sala, ué, ele já falou???? grrrrrrrr.
***
hoje as pessoa tudo ficou chique e não teim mas pobrema; só tem poblema. poblema, que são tudo gente fina.
***
minha teoria particular da conspiração: o ex-olho roxo de bob foi obra de zequinha (e/ou dos seus); mas bob tem um puta plano de saúde e um cirugião plástico de plantão vinte e quatro horas que ficou quase-quase sem cicatriz. aliás pra quê plano de saúde, né não?
***
"e agora, josé?" e eu tive crise de riso.
***
todos os deputados e deputadas pendurados no celular o tempo todo. fiquei de cara.
***
e todo mundo chamando zequinha de ministro? tsc.
***
mas cansei desse circo, os palhaços estão sem inspiração hoje.
vou colocar a pipoca no microondas pra assistir à luta. não posso esquecer do guaraná. dezessete minutos e contando.

família ê família ah família -- II


depois de alguma (?) confusão familiar (vou poupá-los dos detalhes) ganhei contra minha vontade um vidro tamanho jumbo desse perfume (já tenho seis [!] perfumes em uso -- e nem lembro de passar perfume todo dia). o tal perume não é ruim, só não combina comigo. mas vocês sabem como é presente de vó: ou se usa ou se usa. e vamo que vamo.

segunda-feira, agosto 01, 2005

momento desabafo

fui em bangu, repito: bangu, tirar cópia de uma sentença. não caí pra trás com a dita porque estava sentada. tá, a juíza acolheu minha alegação de consumidor por equiparação porque meu cliente realmente o é.
traduzindo, pra modo de ocês entederem: ele, o cliente, morador de bangu, descobriu ao tentar fazer compras de natal, que devia trinta e cinco mil reais (sim, R$ 35.000,00, com isso tudo de zero) pra empresa telefônica de goiânia -- não preciso dizer qual é, né? -- sem nunca ter colocado os pés lá e, claro, sem nunca ter sido cliente da tal empresa. então, não havia vínculo jurídico entre o cliente e a empresa, já que não houve contrato celebrado entre eles. no entanto, o defeito na prestação do serviço causou danos ao fofo, daí o consumidor por equiparação.
pra vocês sentirem o drama, a polícia civil de goiás enviou um fax pra chefia do trabalho dele (cliente) informando que o fofo estava sendo investigado por estelionato. fax pra chefia. imaginem o fudevu.
e essas coisas me intrigam: a empresa não toma a menor cautela ao fornecer o serviço mas em dois segundos descobre o telefone e endereço do trabalho de fofo.
tá, essa post tá chato, relativamente técnico, mas não esqueçam que é um desabafo.
então, a juíza acolheu minha alegação e condenou a empresa -- num valor irrisório (queria saber se isso tivesse acontecido com meretríssima, se ela ficaria satisfeita com o valor da condenação; porque a honra de uma pessoa trabalhadora vale tão pouco nesse raio de país?). até aqui, tranqüilo, não estando satisfeita cabe recurso.
lembram que ela acolheu a tese de consumidor por equiparação? isso quer dizer o óbvio: aplicação do código de defesa do consumidor, pois.
eis a cereja do sundae: a meretríssima fundamenta a sentença no grau de culpa da ré, na culpa.
putaquepariu, qualquer acadêmico sabe ou deveria saber que pelo sistema do cdc não se perquire culpa. tudo se dá no campo da responsabilidade, que é objetiva, exceção feita ao profissionais liberais. ora, o caso não trata da exceção e, sim, da porra da regra. apague culpa, não existe culpa. meretríssima, copiar no caderno um milhão de vezes responsabilidade objetiva do prestador de serviço, não me levante antes de ter escrito um milhão de vezes responsabilidade objetiva do prestador de serviço.
saca que a biltre é juíza? que toma centenas de decisões por mês que afetam a vida de milhares de pessoas? o mínimo que se exige -- e espera -- é uma fundamentação decente. o mínimo. veja bem, não estou falando de justeza nem de justiça das decisões, que pra isso existe recurso. estou falando de saber sobre o que o assunto trata, ter o mínimo de conhecimento técnico, saber quais são e como trabalhar com os princípios basilares do sistema do cdc. o que é completamente diferente. é a mesma coisa que um professor de português falar pobrema sem ser de sacanagem. intolerável. não tem desculpas.
e ainda tem quem me pergunte porque estou fazendo outra faculdade.