casa da lulu: março 2005

quinta-feira, março 31, 2005

então chego em casa, tomo banho, engulo a comida e corro pro computador: tenho trabalho da faculdade pra entragar amanhã de manhã. coisa simples, apenas um fichamento de um texto pequeno e que já li duas vezes.
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o trabalho pode até ser simples, a sua, digamos, confecção é que está impossível: o word maledeto está em pé de guerra comigo, querendo reportar erro e me imepedindo de escrever.
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duas opções: ou acordar super-hiper-mega-ultra-über-cedo amanhã e chegar antes do sol raiar no escritório pra fazer o trabalho de flash e rumar aos tropicões pra faculdade (a aula é às dez, em niterói...) ou dar uma de john-no-arms (garota-pobre-do-interior-que-tem-computador-bichado-coitada) fazer artesanalmente, à unha mesmo.
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advinhem o que escolhi?
e' claro que minha cliente esta' muito atrasada. aproveito pra colocar a leitura dos blogs em dia. chego a sentir uma pontada de angustia: sao tantos blogs maravilhosos e a cada dia descubro mais dois ou tr�s, que n�o tenho como ler todos, todos os dias. ate' porque tenho evitado me conectar, sou muito dispersa, gasto tres, quatro horas daqui pr'ali, dali pra ca', me divirto, fico emocionada, deixo alguns comentarios... e o trabalho ficou pra depois, os textos da faculdade amontoados no canto. por um mero acaso, hoje nao esta' tudo amontoado aqui do lado porque estou em um dos escritorios da oab, aguardando a tal cRiente. so' por isso, entenda, que o trabalho continua me sufocando.
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tem um outro motivo tambem, talvez menos evidente: tenho investido muito do meu tempo e bastante do meu dinheiro que, bem, nao esta' assim sobrando, pra dar uma lustrada no ingles e cursar outra faculdade que, embora tamb�m seja publica, tem livros por comprar, copias por tirar, transporte pra ir e voltar. e ja' que me propus a ficar doida, que seja direito, ora: estudando, estudando, estudando.

(a proposito, nao desaprendi o pouco que me ensinaram sobre acentuacao: nesse computador nao tem o w.bloggar -- que saudades; e postando diretamente do sitio do blogger as palavras acentuadas ficam inintelingiveis. tive que tirar os acentos todos...)

quarta-feira, março 30, 2005

olha que lindo:

terça-feira, março 29, 2005

ontem escrevi ali, bem pequenininho, da vontade que tenho de jogar tudo pra cima e viver em friburgo de vez.
isso foi ontem, quando ainda não tinha lido isso aqui, no globo de hoje:
Fazendeiro
A vinda de Lenny Kravitz ao Brasil não foi só feita de shows e aparições na televisão. O músico fechou um negócio milionário: comprou uma linda fazenda na região de Friburgo.


choque. pausa pra respirar. calma, vamos ordenar os pensamentos. felicidade. então isso quer dizer... lenny meu vizinho?!?
agora eu vou escrever assim, bem grandão: ai, que vontade de jogar tudo pra cima e viver em friburgo de vez!
(e nem adianta tentar fugir, mr. kravitz; se região de friburgo não significar lumiar, stucky, ou são pedro da serra, tá valendo. tenho amigas com fazenda em cordeiro e duas barras. ah, negão, você não me escapa :D )



e agora dá licença que vou ali arrumar as malas.

segunda-feira, março 28, 2005

foram quatro dias de pura gula descontrol; a leitura quase-diária dos jornais foi o ápice da atividade intelectual.
precisava desacelerar ou ia endoidecer. claro que tem o outro lado da moeda: há trabalhos da faculdade não-feitos para entregar essa semana, prazos a cumprir em cima da mesa do escritório. a ordem do dia é otimizar o tempo.
exatamente por causa disso são pedro me passa a perna mais uma vez e nos brinda a todos com uma linda segunda-feira de sol e céu azul.

domingo, março 27, 2005

por opção, 5% dos brasileiros não têm atividade sexual.
como assim, bial?
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ainda falando de notícias, a morte dessa mulher tem requintes de crueldade. já que os tribunais americanos autorizaram a eutanásia, porque não acabar de uma vez com o sofrimento dela, seja com uma injeção ou coisa que o valha, no lugar de deixar a pobre morrer de fome e desidratação?

- sou a favor da eutanásia, que fique claro.
- a chuva atrapalhou os planos de passar o feriado em friburgo, onde carrego as baterias. saudade fuçar as lojas de artesanato em são pedro da serra e das cachoeiras em lumiar. aí fico com esse nó no peito, vontade de largar tudo aqui e viver lá de vez.
h� tempos não assistia um filme tão ruim quanto birth (reencarnacão). nem nicole salva o filme.

sábado, março 26, 2005

tudo está assim meio sem pé nem cabeça já que não tenho mais inspiração e fico pensando porque insisto em continuar com isso aqui.
não fosse o cardápio vegetariano organizado por mamãe desde quinta-feira (ela diz que a partir de quinta não se pode comer carne, loucura isso) essa semana santa estaria perdida, de tão sem graça.
lembro de quando era católica e participava das celebrações, o lava-pés é lindo, sempre foi meu favorito. dava sentido ao feriado. agora são apenas alguns dias de preguiça.

quinta-feira, março 24, 2005

cansaço e preguiça sem alternam, hoje com brecha para o mau humor.
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motivo: feijão, arroz, batata frita e ovo. detesto. simplesmente esqueci que o almoço seria esse ou teria almoçado na rua.
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fico ainda mais irritada com meu pai e meu irmão falando a cada cinco segundos e meio o quanto é gostoso etecetera e tal o menu. arrrgh.

sábado, março 19, 2005

as últimas
o carro foi encontrado, meio depenado: rodas e pneus trocados por velhos, sem step, sem o kit-gás e sem mais alguma coisa que ainda não sei ao certo, papai e mamãe ainda estão na delegacia.
violência e amor
papai ontem foi roubado (popularmente: assalto à mão armada), num sinal no centro de caxias, oito e meia da noite. passado o susto da arma-na-cabeça e perdeu-perdeu-desce-do-carro, ele está bem -- sem carro e sem documentos, mas bem, graças.
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incorrigível, se recusa a fazer um seguro que inclua carro reserva. pensei, beleza, até receber a grana do seguro e comprar outro carro, quem está a pé sou eu.
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lembrei da Chris, minha prima, a língua é o chicote do cu.
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temos um cliente, muito querido, de quem papai foi aluno ainda criança. um senhor italiano muito fofo, família adorável -- exatamente por isso não é apenas cliente. já disse várias vezes que gosta de papai como filho.
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e teve atitude de paizão mesmo: até a situação do carro se resolver (ou aparecendo ou papai comprando outro) ele fez questão de emprestar um carro. e ficou ofendidíssimo quando papai disse que não precisava. precisa sim, e não aceito não como resposta .
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fiquei com lágrimas nos olhos quando papai contou.
"O melhor campus do Brasil, não tenho dúvidas. FODA demais. E olha que conheço vários.
E a travessia na barca, principalmente quando é de manhã cedo, com o dia amanhecendo, o ventinho e o silêncio, é uma maravilha.
Pena que é cansativo demais a longo prazo.
Tá fazendo que matérias e com quem?"
Angélica
, comentando as fotos.

lindo demais, Angélica, não tenho dúvidas.
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eu já estou ficando chata e patética de tanto deslumbramento. não consigo evitar, a beleza é contagiante.
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te respondendo: antiga: sonia rebel; medieval: georgina santos; antropologia: sylvia schiavo; introdução: mário (esqueci o sobrenome dele, tsc).

sexta-feira, março 18, 2005



forte (alguém sabe o nome?) e o pão de açúcar ao fundo

(posts editados em 19.03.05): essas são algumas das fotos do campus do gragoatá. tem fotos que se recusam a ser publicadas (estou trabalhando pra resolver esse probleminha técnico :o).

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flores no estacionamento do campus
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corcovado, sumare e as nuvens
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todos os dias, religiosamente, homens pescando. estacionam o(s) carros(s) na estrada dentro do campus e ficam a manhã inteira na 'árdua tarefa' de pescador (reparem nas varas de pesca à direita na foto).

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o inconfundível traçado de Oscar Niemeyer, no Caminho que leva seu nome (visto do campus do gragoatá)
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saí da biblioteca e abri a porta do carro. fiquei encantada com os passarinhos no teto do carro ao lado, cantando felizes. lembrei que estava com a máquina na bolsa e pé ante pé cheguei um pouco mais perto pra bater as fotos.

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manhattan? não, meu bem. é o centro do rio, num dia de sol, visto a partir do gragoatá. e no meio da baía de guanabara três barquinhos. um luxo começar o dia com esse visual.

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vista do campus: barca, catamarã (que também é conhecido pelo ridículo nome de jumbo cat -- os nomes "oficiais" dos catamarãs: jumbo cat I e jumbo cat II, vai entender); logo atrás uma plataforma da petrobrás e, ao fundo, a ponte rio-niterói.

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esse pr�dio � visto da ponte, das barcas, do rio, enfim. seria um hotel. depois de anos abandonado, finalmente est�o finaliozando as obras (se n�o me engao, ser� um pr�dio residencial). em primeiro plano, o estacionamento do campus.

terça-feira, março 15, 2005

meu computador ainda está dando chiliques e, por isso, o w.bloggar de quando em sempre some no enquanto estou escrendo os posts e perco tudo, acabou de acontecer. me tira um pouco do humor e muito da inpiração, como se eu tivesse alguma é claro.
tenho acordado muito cedo, dormido muito tarde, e os olhos vermelhos de preguiça e cansaço não me abandonam mais. ultimamente tenho tido dúvidas até pra escrever as palavras mais simples, sinal claro de estresse. os dias andam corridos e está sendo um delicioso desespero conciliar faculdade, a lapidada no inglês e o escritório. encontrei o ponto de intereseção conversando hoje com um doutorando de história social, que ficou feliz de encontrar uma caloura-advogada com paciência e boa vontade pra responder algumas questões a cerca do mundo jurídico.
na verdade, feliz estou eu. gosto dessa correria. me agonia uma vida modorrenta, sem compromissos, sem afazeres. me sinto inútil e mais fútil que de costume.
tenho levado a câmara digital todos os dias, fiz umas duas ou três fotos apenas, porque os engarrafamentos me engolem minutos preciosos e chego em cima da hora. gosto de assistir as aulas todas, desde o primeiro minuto, uma coisa bem caxias mesmo. e me incomoda zum-zum-zum de conversa. tem tanto lugar e tanta hora pra isso. sinais do ano trinta que se avizinha.
voltando à câmera: hoje, antes de sair de casa, tirei a bicha da bolsa: ia passar o dia inteiro fora, audiência no meio da tarde, no centro do rio. não deveria ter feito isso: fiz a travessia niterói-rio na barca de meio-dia e meia. ah, que delícia, que deslumbre. tantas imagens, queria compartilhar com vocês. me convenço cada vez mais que, a despeito das mazelas, não há lugar melhor pra se viver.

domingo, março 13, 2005

trabalhei o findi inteiro. isso é uma contastação apenas, não estou reclamando. assim como é uma mera contastação que nos finais de semana que passo trancada no escritório trabalhando loucamente faz típicos dias de verão, ensolarados, sem nuvens, temperatura perto dos 40°.
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agora me pergunta se os finais de semana de leseira são ensolarados assim.

quinta-feira, março 10, 2005

ou o w. bloggar e o blogger estão dando pau ao mesmo tempo (pouco provável) ou meu computador está mal das pernas de novo (muito provável), que tem umas falhas técnicas no post anterior (o cara deu seta pra direita e não pra esquerda, p. e.) e não consigo salvar a alteração do post.
quando a a esmola (ou a felicidade) é demais... [ou tem sempre um filhodaputa pra estragar a felicidade alheia]
voltava eu, linda, loura e japonesa da faculdade e lá pelo vão central da ponte um fox prata apressado e gruda atrás. não dava pra sair, havia uma fila de caminhões na pista do meio. quando ultrapassava o último caminhão, vi, pelo retrovisor, que o fofo do fox ia cortar pela direita.
não só cortou como ao cortar ficou me encarando com aquela cara que vocês conhecem, não preciso descrever. fiz uma careta e o cara passou pra minha frente. começou o show de horror. gestos obcenos mil. não satisfeito, deu seta pra a direita mas não mudou de pista. em vez disso, diminuiu a velocidade (e eu atrás, que não corto louco), e foi diminuindo (e eu atrás, que não corto louco) e diminuindo (tive que ligar o alerta). mais gestos obcenos (e eu atrás, que não corto louco), e diminuiu até parar. saca que o cara parou o carro na pista de velocidade da ponte???
sabia que tudo ia piorar. ele abriu a porta. meu coração pulou, foi parar na boca. fodeu, não tô vendo a arma [ainda], mas sei que vou morrer. não tinha como sair dali, tinha um giga caminhão parado atrás, muito grudado, não dava pra manobrar. o cara do fox se abaixou do lado do carro, fez um gesto com a mao e abaixa a janela . nem fodendo, pensei. usei a única arma que me sobrou: sarcasmo. sorri e neguei, balançando a cabeça. você é uma vaca, vagabunda. sorri e "obrigada".
o cara deu um soco na janela, mas tão forte, tão forte, que não sei como a janela continuou lá sem quebrar.
fiquei em choque. por dois segundos não sabia o que estava acontecendo; será que morri? não, to vendo o cara voltar pro carro e seguir.
fiquei com raiva de mim mesma por não ter evitado a situação, por nunca saber o que fazer quando essas coisas acontecem, por ter ficado tão nervosa que sequer vi qual era a placa do carro, por ter tido vontade de chorar copiosamente.
não chorei.
respirei fundo, engatei a primeira e o carro não foi, esqueci do freio de mão. vi que além dos carros parados atrás, havia carros parados na pista do meio, provavelmente pensando que havia sido uma batida ou coisa assim. ah, sei lá o que pensaram, a essa altura nem me interessava mais.
eu pensava nas razões, se é que pode haver alguma, prum cara que não levou uma fechada, não teve seu carro arranahdo, não foi xingado, a parar o carro numa pista de velocidade em via expressa e falar improprérios pra uma desconhecida e esmurrar o vidro do carro alheio.
a raiva é péssima conselheira, desejei justiça instantânea, com pena de morte pro desinsfeliz.
ponderei muita coisa no caminho. sei que só estou viva porque o cara do fox não tinha uma arma consigo. se tivesse com certeza, certeza mesmo, ele teria me matado à uma hora da tarde, no meio da ponte.
depois, que se o tivesse encontrado em outro local, numa outra situação jamais pensaria que um homem de uns cinqüenta e poucos anos, forte, alto, branco, bem vestido, com relógio caro, óculos de sol importado, domo de um carro novo (só me dei conta dessas coisas relembrando o aconticido), então, jamais, apenas olhando pra ele, que uma pessoa assim pudesse ser capaz de me agredir.
preciso rever meus conceitos.

e continuo me sentindo assim, agredida.
amenidades dos mais-mais
fiquei pensando na lista do post aí debaixo. são os álbuns que mais gosto (= os melhores) e com exceção de um ou dois, não são realmente importantes pra música brasileira. aí me toquei que o idelber pediu uma lista com os melhores discos e não, os mais importantes. e já havia deixado bem claro que a efatividade pesaria na escolha, modos que.

quarta-feira, março 09, 2005

lista 10 álbuns mais-mais de música brasileira
(pra saber mais vá lá no idelber, é idéia dele)

[já quase acabando a lista apertei alguma tecla maledeta e sumiu tudo, ai-ai **suspiros**
tentemos de novo:]

10. público, adriana calcanhotto --> é um álbum ao vivo mas não é uma coletânea, então tá valendo, não é? o disco é ótimo e poucas vezes gostei tanto de um show quanto esse.

9. gal costa canta tom jobim ao vivo, gal costa --> escolha afetiva, ótimas lembranças. embora gal costa me deixe entediada às vezes, isso não acontece nesse álbum duplo.

8. acústico mtv, titãs --> podem me tacar pedra e dizer que cabeça dinossauro, go back, õ blésq blom são melhores e coisa e tal. mas essa aqui é a minha lista. façam as suas. e nesse álbum tem os cegos do castelo e pra dizer adeus. já que são só dez álbums e não sobrou espaço pra colocar nando reis na lista, fica a homenagem.

7. ideologia, cazuza --> mais uma escolha afetiva. tudo fervilhava: início de adolescência, muro de berlim caindo, o pânico e preconceito em relação à aids. e esse disco maravilhoso.

6. álbum, barão vermelho --> regravações de ótimas músicas. tem vale o quanto pesa. mas não foi por isso que comprei o cd. um sábado, antes das oito da manhã, recebi uma cantada, er..., cantada literlamente (amor, meu grande amor / não chegue na hora marcada...). foi por isso que comprei o cd. marcou ainda a época de faculdade, junto com Rappa Mundi, d'O Rappa. mas esse cd do barão é bem melhor, modos que.

5. Cassia Eller, Cassia Eller --> ela ainda não era muito conhecida quando lançou esse cd (pra mim, pelo menos). comprei por comprar. paixão à primeira ouvida. foi a primeira vez que ouvi 1° de julho, que o renato russo só gravou tempos depois. e uma versão linda de try a little tenderness. preciso tirar esse cd do carro, dou uma de doida toda vez que o ouço e já vi pessoas olhando pra mim num nisto de susto e peidade.

4. âmbar, maria bethânia --> difícl escolher um só álbum dela. modéstia às favas, a melhor cantora de todos os tempos, esqueçam elis regina.

3. verde, anil, amarelo, cor de rosa e carvão, marisa monte --> me bateu uma leve dúvida: e o mais? só que o cor de rosa e carvão é melhor. simples assim.

2. quatro estações, legião urbana --> porque legião urbana é fundamental. e não dava pra fazer uma lista só com legião....

1. dois, legião urbana --> ... não dava pra fazer uma lista só com legião mas é claro que legião encabeça a lista, nas duas primeiras posições. e mesmo assim foi difícil.

culpa do idelber a minha angústia: poderia ter pedido uma lista com vinte e cinco ou quarenta álbuns. são apenas dez. tudo bem. paciência.
usei um critério meio sem-critério pra escolher os discos: valor afetivo inestimável, na ordem em que me surgiram na cabeça.
muita coisa ficou de fora: os chicos (césar, science, buarque), nando reis, zeca baleiro. tim maia e sua deliciosa dor-de-cotovelo. caetano e gil, com seu tropicália 2. e clara nunes que adorava ouvir o bolachão na casa de uma amiga. não consegui lembrar qual era o álbum, por isso ficou de fora.

ps: 1) tento negar, apagar da memória, fingir que nunca aconteceu. não adianta, os anos oitenta, com todo seu exagero e breguice estão entranhados em mim até agora.
2) os posts estão mais escassos que a vida está uma loucura. não me abandonem.

vocês não fazem idéia, crianças, de como elaborar essa lista mexeu comigo.

terça-feira, março 08, 2005



avaria do final de semana
dia internacional da mulher não sei se fico feliz por haver um dia especial dedicado às mulheres ou triste por ainda precisarmos de uma data como essa.

domingo, março 06, 2005

a intimidade destrói
o tempo passa e a intimidade surge.
a confusão e o suplício começam porque há quem pense que intimidade consiste em: arrotos depois do almoço; pum na cama; ir ao banheiro de porta aberta; ela se depilar enquanto ele faz a barba; ele coçar o saco e depois cheirar os dedos; a máscara facial e a hidratação no cabelo, com direito a papel alumínio e touca térmica na cabeça, feitas simultaneamente -- o que não a inibe de assistir metade do filme na sala, parecendo que fugiu do hospício.
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me diz: como manter o tesão desse jeito???
um, dois três, quatro, perdi um post gigante, sete, oito, nove, que raiva, treze, quatorze, quinze, estou estourando de dor de cabeça, dezenove, vinte,

quinta-feira, março 03, 2005

notícias do mundo de cá
um zilhão de coisas pra fazer, cheguei cedo no escritório. e o computador está de greve, o monitor simplesmente não dá sinal de vida.encontrei a nota fiscal, ainda está na garantia, que meus monitores sempre tão chilique e vão pro saco. mas não dava tempo de levar na autorizada e pegar um outro monitor emprestado (espero que a samsung continue com essa política de agradar o consumidor/cliente). peguei tudo [cof] o que precisava e rumei pra casa, precisava de um computador pra trabalhar e não aquela coisa jurássica da outra sala. esqueci um livro, mais a jurisprudência que precisva e, bem, trabalhar em casa não rende, ninguém me leva a sério. põe a roupa na corda, filha ou me leva no curso, Lu? tá chovendo tanto... e eu aqui no computador, tentando trabalhar, tentando.
E o sexo anal, do biajoni, me tentando há três dias. depois de tanta turbulência, ah, mas que se foda, acabei de ler o livro agora. diliça. é, o livro. pensou que fosse o quê, seu pervertido?
curioso? mande um e-mail pra ele: biajoni@tiroequeda.com.br dizendo que quer sexo anal. nunca foi tão gostoso **rs**
~
e esse personagem do fabio assumpção que me dá nos nervos. nunca vi essa minissérie de nome besta, mas essa cena dele querendo e evitando sexo com a ana paula arosio, jesusmariajosé, leva o fof pro pelourinho e trinta chibatadas nele. "vi um homem morrer nessa cama" "e o quico?", era a cara de la arósio. "mas eu sou mariquinha" "não me interessa" "te quero mas não sei se quero" "eu vou dar pra você mesmo assim". e ainda vem o juca... não é o juca chaves, sempre esqueco o sobrenome dele... de oliviera? ... e ainda vem o juca na manhã seguinte dizer que ele está "com cheiro de maresia". ahn-ram, bacalhau mudou de nome.

boca suja sim. e baixa. e cansada. a semana está me moendo e amanhã ainda é pedreira. e essa chuva, não pára nunca mais???

unhas em sépia

quarta-feira, março 02, 2005

Camila entra saltitante no meu quarto, feliz da vida, por ter conseguido resolver um problema de física (acho que era física). mais ou menos assim: a sombra de um prédio, cuja altura não se sabe, refletida dentro de uma câmara escura é de tantos centímetros. e que se o prédio estivesse cem metros mais distante a altura da sombra seria um centímetro menor. e pedia pra calcular qual a distância do prédio em relação a tal câmara escura.
sempre fico assombrada quando ela faz isso, de resolver uns problemas sem pé nem cabeça de física, química, matemática. e adora biologia, mas biologia é quase light. não são assuntos que consigo digerir bem. assunto pra poucos e dificilmente uma menina entre esses poucos.
ela gosta, entende, tenta me explicar. eu ouço, acompanho o raciocínio, me perco pelo meio do caminho, faço umas perguntas que devem ser bem imbecis, já que ela morre de rir, e penso como minha irmãzinha sabe tanto desse mundo tão estranho.
e eu me preocupando se minha perna vai ficar vermelha muito tempo depois da depilação...

terça-feira, março 01, 2005

Pinck

olha que coisa mais linda, mais cheia de graca...
ainda tomando as rédeas, resolvi assumir riscos, inclusive financeiros. me dá gastura, gastura mesmo, dor no estomago.
as despesas cresceram e fico preocupada. nao gosto de fazer conta e depois correr atrás de dindim, sempre faco o contrário: espero ter dinheiro pra depois gastá-lo. mas a vida tamb�m é assumir riscos e superá-los. e superar-se.
(...)
Rio, teu mar, praias sem fim
Rio, você foi feito pra mim
(...)


440, ainda cidade menina.