casa da lulu: julho 2005

domingo, julho 31, 2005

a felicidade...

... é essa foto aqui.

família ê família ah família

duas horas pra ir e duas pra voltar de friburgo; dois dias lá; e mais um segundo e minha família me enlouquece: vovó implica com papai (genro dela); papai implica com camila; camila dá pití com a chatura dele; tudo isso dentro do carro; mamãe e eu com vontade de jogar todo mundo pela janela, pimpim* quietinha, tadinha, que tava sentindo o furdunço.
tirando esse detalhe, foi uma delícia, adoro aquela terra, estava com saudade do meu quarto, daquela água de nascente (lavar os cabelos com água sem cloro, ó só que luxo!!!), de ficar batendo perna pelas lojinhas do centro (descobri um brechó magavioso), de tomar chocolate quente über-cremoso na superpão e, claro, do frio.


*pimpim é uma menina, visse?

sexta-feira, julho 29, 2005


pimpim, a coisa maisi linda e maisi fofa do mundo todo

estou desolada

a khalil m. gebara fechou. só acreditei depois que passei lá e vi as portas arriadas.

saindo de londrina

o ônibus chega. fico do lado das malas, aguardando o motorista abrir o bagageiro quando vejo um monte de gente correndo. o que acontece, mãe? vai lá, menina, vai lá. lá onde, criatura? fazer o quê? pegar lugar. ah, me poupe. fique calma que vai sobrar oito lugares, sentamos em qualquer um deles.
***
dez minutos depois, desce e., amiga de mamãe. já havia marcado os oito lugares da trupe.
***
o aconticido: depois de marcar todos os oito lugares -- quatro do lado esquero e quatro do direito, uns ao lado dos outros -- duas mulheres começam a dar pití.
viemos no 15/16 temos que voltar no 15/16.
já estão ocupados -- diz e.
mas viemos neles temos que voltar neles.
tem não, que já estão ocupados.
vamos voltar onde, então?
dentro, onde mais?
fora é que não haveria de ser, né?
ué, tem vassoura...



ouquei, a foto está horrorosa, mas é a única disponível no computador e estou com preguiça de tirar outra. e todos em londrina usam essas vassouras de bruxa, do hotel e da faculdade às casas. papai comprou uma pra mamãe e outra pra camila, que sabe que ouviria meia dúzia de desaforos se tivesse comprado pra mim também.

quinta-feira, julho 28, 2005

sopa de ervilha com rodelas de lingüiça = um insuportável mal estar, a sensação de ter comigo toda a comida do mundo sozinha, de uma só vez.
***
estava passando tão mal que aconteceu algo raro: tomei remédio.
***
dormi mal, mal.
***
quando como algo que me faz mal não consigo mais comer esse algo. pena, adoro(ava) sopa de ervilha.

quarta-feira, julho 27, 2005

feira


[londrina, 17.07.2005; foto minha]

cds e telefones

no lugar de dizer que sou uma consumidora compulsiva prefiro pensar que tenho necessidades urgentes, urgentíssimas: comprei um sapato arezzo preto liiiindo; e caro; mas tudo machuca meus pés modos que preciso de conforto! (ó só como sou boa pra desculpas); mais um cd do fundo de quintal ao vivo, que já fechei meu foco de estudo (depois escrevo sobre isso) e pre-ci-so aprender muito sobre samba (outra desculpa excelente, né não?), estou aceitando sugestões mas não me venham com cds de pagode ou serão excomungados, visse? então, o cd do fundo de quintal não veio: abri a caixinha (que estava lacrada) e... uai, cadê o cd que deveria estar aqui??? volto nas americanas, mas só tinha aquele cd. **suspiros** troquei por outro cd do fundo de quintal e um do jorge aragão, que as americanas são fraquinhas, fraquinhas de cd de samba.
***
tolo você se acha que abandonei a clara por causa disso.
***
nove e meia estava deitada, morrendo de sono e cansaço. dez e quinze o telefone toca, era uma amiga. não atendi que não tinha a menor condição de conversar. dois minutos e meio depois toca o telefone de novo, será que aconteceu alguma coisa com ela? vi que não era ela, era uma cliente. sim, senhoures, é minha única cliente que, além do número do escritório e do meu celular, tem o do meu quarto. do meu quarto. onde eu estava com a cabeça, ó céus? e foi um tal de alternar o telefone do quarto com o celular. preciso agir e agir rápido. no tato, sem acender a luz, virei o telefone e desliguei a campainha. dormi como uma anjinha.
***
e a fofa não deixou recado na caixa postal.
***
vou ligar pra ela agora, horário comercial, horário de gente normal.
***
e não venham me dizer que era emergência porque sei que não era, já havia falado com ela ontem, mais cedo. a fofa tem horário marcado hoje, só isso.

terça-feira, julho 26, 2005

pedra que flutua

saímos de londrina ao anoitecer; no céu vi nascer, encantada, uma belíssima lua vermelha, que não me saiu mais cabeça o resto da viagem.

lua vermelha
quase sem amor
minha luz alheia
brilho sem calor

uel

cu de burro

a pedidos: cu de burro é uma mistura de limão com sal pra ser bebido junto com a pinga.

bocão

indo pro dentista, descobri que will smith trabalha a duas quadras de casa; e que eu detesto ir ao dentista. tudo me incomoda, desde o barulho dos equipamentos, o cheiro, e especialmente a sensibilidade na troca da obturação quebrada. ouquei, é só a troca da obturação, limpeza e flúor, o pior já passou. ledo engano. não sei que raio de equipamento é aquele que deixou minha gengiva super-hiper-ultra-mega-über-sensível e a fez sangrar muito. ah, detalhe que por três vezes não consegui fechar a boca e o dentista teve que me ajudar (patético, patético; e doído). voltei cuspindo sangue pelo meio da rua, totalmente constrangida, detesto cuspir, detesto ver outros pessoas cuspindo. pra esquecer o trauma, tem uma locadora no meio do caminho, no meio do caminho tem uma locadora: o diário de bridget jones e cold mountain, que sou atrasilda e ainda não tinha assistido nenhum dos dois. resultado: sonhei com ele.

domingo, julho 24, 2005

clara

então que comprei um cd da clara nunes e não consigo mais parar de ouvir, vontade de sair sambando.

o inusitado



o que esperar de um lugar que tem como bebida um cu* de burro? diversão, ora! :D


* cu cada um tem o seu; o do butiquim -- o bar -- tem acento, reparem.
o coisinha tão bonitinha do pai / você vale ouro todo o meu tesouro

mosaico -- II

londrinenses quase não andam à pé; os ônibus demoram horrores pra passar; a cidade é limpa e organizada -- e só; a campus da uel é agradabilíssimo, um misto do gragoatá com o fundão, sem a baía, claro; os bichinhos de goiba são gatos, fiquei de cara; baianos e pernambucanos têm os sotaques mais lindos de todos.

sábado, julho 23, 2005



das luzes: lu, lulu e lululu, e não exatamente nessa ordem.
[foto a esmo da camila; londrina, 21.07.05]

mosaico

dormi a tarde toda e ainda to muito cansada, riso largo, fiz as unhas agora de noite e já borrei três dedos, olhos expressivos, a próxima anpuh será na unisinos em são leopoldo e eu vou congelar por lá, boêmio, fiz escovão na quarta pra não ter mais que lavar os cabelos na friaca de londrina, mulherengo, das luzes: lu, lulu e lululu ou luiza, luzia e lucilene, insuportavelmente irresponsável, tô desolada: descobri que ronco, bebe, uma saudade enorme da pimpim, fuma, por que eu sou assim, ó ceus, por quê?, joga, e essa história acaba por aqui. que o melhor de viajar é poder voltar pra casa.
voltei.

quinta-feira, julho 21, 2005

ué, cadê todo mundo?

alôooo, tem alguém aí? vocês me abandonaram, é isso mesmo? ou os comentários que não estão funcionando (pq esperança é a útlima que morre...)

enfim, ainda estoupor londrina, só chego em casa sábado de tarde. saudades de todos, de tudo. a conexão nesse cyber café é um lixo, deveriam me pagar pra usar isso aqui e não o contrário. passar por são paulo, desde a divisa foi uma emoção grande; passar pela marginal depois de quase dois anos, com uma lua liiiinda acompanhando o ônibus, me levou às lágrimas. antes que algué esperneie: o ônibus passou por são paulo, apenas. não parou nem nada. o hotel não é ruim, que pra ser ruim teria que melhorar muito. os funcionários são ótimos, o lugar é xexelento, e olhe que não sou muito exigente e eles pecam em algo gravíssimo: limpeza. vir com a faculdade (ainda que alheia -- de mamãe -- dá nisso). o simpósio está um espetáculo, maravilhoso. a música dopost anteior me veio do nada pq xixi/café/chiclete são sinônimos de viagem pra mim. o amores impossíveis no final do período? oráculo, queridos, oráculos. pq tenho ímã pra cafajestes (com gê ou jota???? socorro). deve ter um outdorr pregado na minha testa: cafajeste, venha ni mim que eu tô facinha, só pode. deixar rolar, deixar viver. passo os dias in-tei-ros na uel, a maior parte da noite da esbórnia, nãosinto sono, nem fome, e não, não bebo, não fumo, não uso drogas. a diversão é garantida. o ritmo é que está puxado mesmo. estou vermleha como uma camarão de tanto frio, não aguento mais tanta roupa uma por cima da outra. daniel, giorgia, obrigada, queridos. a tática da cebola funciona bem. embora já tenha perdido a noção de mim mesma, não sei onde começo nem onde temrino, nada pára no lugar, já perdi luvas, comprei mais meia-calça, mais cachecol, gorro. delícia a babel de sotaques. saudade de casa, de pimpim, de vovó, do irmão, que mamãe, papai, camila estão aqui. tá parecendo meu querido diário, mas é isso mesmo, nada mais que isso.

ah, sim: estou feliz.

sábado, julho 16, 2005

xixi, café, chichete / xixi, café, chiclete

... e pra você que vai viajar, o tempo é bom / sujeito a amores impossíveis no final do período...

[weekend, blitz; de ricardo barreto e evandro mesquita]

santo também é muso

sexta-feira, julho 15, 2005

feira


o nome oficial é feira de tradições nordestinas mas todo mundo conhece como feira de são cristóvão. agora está tudo muito chique, tem stand no lugar das tradicionais barracas de toldo azul. preferia do lado de fora, era mais autêntico. enfim, não é por minha causa que tudo voltará a ser como um dia foi. os funcionários de quase todas as barracas trabalham assim, a caráter.

[foto minha; feira de são cristóvão, 02/07/2005]

quinta-feira, julho 14, 2005


pra alegrar o dia

o fedor

(...) Todo perfume que toca a sua pele, vira o seu perfume. Ele estabelece uma relação química como seu corpo e reage ao modo de vida que você leva. As pessoas que comem carne cheiram diferente das vegetarianas; as crianças, dos adultos; os fumantes, dos não-fumantes. Além dos hábitos, da alimentação e da idade, fatores hereditários, étnicos, saúde física e emocional e até o uso de medicamentos podem alterar os odores liberados pelo nosso corpo. Nem do clima nosso cheirinho escapa.(...)

li essa reportagem domingo e fiquei com esse pedaço aí de cima martelando na minha cabeça. claro que não é novidade, sempre soube, inclusive empiricamente, que um mesmo perfume quando usado por difentes pessoas exala diferentes odores. modos que o que me chamou atenção foi que as pessoas que comem carne cheiram diferente das vegetarianas. fiquei pensando no fedor que devo exalar sem perceber. e no quanto estou culturalmente condicionada a associar o cheiro de carne refogada ou frita ao um delicioso aroma. não, não é um cheiro bom. é cheiro de morte. é um bicho cruelmente morto que está sendo cozido e, na maioria das vezes, um mamífero como eu, como minha família. veja bem, estou falando de mim, não quero doutrinar você que ocasionalmente visita esta casa ou que caiu aqui por um desses sites doidos de busca. comer carne é algo que me incomada há alguns anos, mas ainda não consegui me livrar completamente desse hábito. ainda, porque não comer carne é uma meta. aí voltam os pensamentos sobre o fedor exalado. que nojo. que fedor.

quarta-feira, julho 13, 2005

pokémon de jesus*

oficialmente de férias (na faculdade, claro). nem acredito, nem acredito. encerramento do semestre com chave de ouro: os narradores de javé, seguido de debate antropológico. o intelectuário antônio biá é impagável, o filme é um rebuceteio delicioso. se não viu, veja.
***
fora isso, muito, muito trabalho, prazos no melhor estilo tudo-ao-mesmo-tempo-agora. e cada vez mais percebo o óbvio: o corpo responde às variações de humor e sentimentos quase instantaneamente. fiquei extremamente irritada e contrariada na hora do almoço por ter chegado cinco minutos após o horário de atendimento e, claro, não fui atendida; pronto, uma dor de cabeça alucinante, que passou porque, além dos florais me deixarem mais centrada, conversar potoca com amigos cura de um tudo.

vejam o filme e depois conversamos sobre o pokemón de jesus

terça-feira, julho 12, 2005

recurso, recurso djá

ouquei, o país está um caos. mas vocês já lêem/ouvem isso em vários lugares. então vamos ao que interessa. a edna moda, também conhecida como minha professora de história antiga surtou: 9,5 na primeira prova + 9,5 na segunda prova + 10 nos fichamentos = 9,1 de média. e avisou que quem não buscou a prova na sexta-feira (como eu...) não tem direito a reclamar da nota.
***
bem, ela pode não aceitar embargos auriculares. pois. amanhã entro com pedido de revisão que tenho todas as provas e fichamentos e exijo meu meio ponto de média, ora.

sim, foi minha média mais baixa.

segunda-feira, julho 11, 2005


detalhe do chafariz
[foto minha; vassouras; maio de 2005]
***
sinto falta de sair a esmo com a máquina, tsc. a semana está uma loucara e o ritmo não vai diminuir, modos que vou ficar só na vontade.

sorrisos

procurando lã pra mamãe acabar meu cachecol, entro na terceira ou quarta loja. uma senhora, aparentando ser a dona, atendendo sozinha um balcão razoavelmente cheio se aproxima e e pergunto pela lã de determinada marca e cor. ela latiu que aqui não tem, não. não foi o que, foi o como ela falou. saí da loja pensando com meus botões como pode um comerciante ser tão indelicado no trato com seus clientes. ora, é disso que vive, esse é o seu mister. ou talvez o problema seja eu. exigente demais, crítica demais, chata demais. e exatamente por ser assim não volto mais lá.

domingo, julho 10, 2005

as botas



adorava essa roupa: as botas amadas (tanto que isso tá lá na outra foto que ele publicou); fiquei tristíssima quando meus pés cresceram o suficiente pra elas não entrarem mais...; a saia de suspensórios e a blusa branca de babados. gostava até do casaco verde par-de-jarro com alexandre, meu irmão; coisas de titia, que fazia casacos de lã da mesma cor pra todo mundo. não dava briga, de certo, mas depois ficava esse vexame, todo mundo igual.


[foto de julho de '79; igreja de nossa senhora das graças, agostinho porto; casamento de alguma vizinha que não lembro mais; alexandre, com um ano e três meses; eu, três anos e sete meses]

show do luiz melodia na tve

tá esperando o quê? corra. tá rolando agora, now, djá.
***
aproveite que já está por lá: às oito tem conexão roberto d'ávila; hoje: mário sérgio cortella.

sábado, julho 09, 2005

vel(h)inhas

e essa casa faz quatro anos.

escolhas

a minha opção é por falar sobre o nada por aqui e, entenda, aqui: não quero comentar a vinda do anti-cristo, que talvez você conheça por roberto jefferson; porque é inconcebível que esse, esse, esse... senhor [sic] consiga causar tanto estrago e ainda pose de paladino da moralidade e dos bons costumes; tampouco quero falar das minhas inquietudes (mas onde isso vai para, ó céus?). essa casa foi concebida para desopilar. alienação. que me permito uma boa dose de alienação pra suportar a realidade. não tenho pretensão de ter respostas. nem perguntas.

mais do mesmo

mantra: eu quero a sorte de um amor tranqüilo / com sabor de fruta mordida

querência


[foto minha, maio de 2005]
e não consigo ler os comentários de vocês nas fotos de jorge :o(

quinta-feira, julho 07, 2005

felicidade

tive tantas coisas pra fazer essa semana que não tive tempo de pensar nas minhas lamúrias. passaram. e passei a semana me sentindo no dia da marmota: entrava nos blogs e nada, nin-guém atualizava nada. mas será o pé do cabrito que todo mundo está de férias, viajando e só lulu continua no pelourinho? até que no terceiro dia da marmota resolvi apertar o atualizar e, tcha-nam. meu computador está doido. friozinhogostososintofaltade.

segunda-feira, julho 04, 2005

pois

o silêncio. agitação. alguma ordem e harmonia necessárias. pausa.

comentários

o sistema de comentários não estava registrando a quantidade deles. consertaram. agora registra a quantidade, mas não registra os comentários.

domingo, julho 03, 2005

jorge



inscrição em uma das colunas do viaduto do caju, atrás do antigo prédio do jb, na zona portuária do rio. [foto de 03.07.2005]

sábado, julho 02, 2005


jorge

sexta-feira, julho 01, 2005

1° de julho

(...)
Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha,
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
Sou Deus, tua Deusa, meu amor

(...)

[1° de julho, Reanto Russo]