casa da lulu

sexta-feira, dezembro 10, 2004

tô saraiva. tolerância zero messssmo, inclusive aqui em casa. é camila-adolescente-em-crise-contínua com umas atitudes imbecis, que são próprias da idade, claro. mas tô sem saco, saca? (tá, o trocadilho foi péssimo). é vovó-tinhosa-pirracenta que me tira do sério, passei metade da tarde procurando lojas de produtos médicos pra comprar lancetas, fitas pra medir glicose, seringas e agulhas pelo melhor/menor preço e implorando um aparelho de pressão com uma braçadeira maior que a padrão e, depois de muito custo, consegui encomendar pra terça-feira, mas braçadeira de velcro eu não quero, não adianta. pode desfazer a encomenda . mas vó... não quero e pronto, revirando os olhos e tudo, como quem diz porra, eu já disse que não. fiquei tão puta e não tem nem outra palavra, fiquei puta mesmo; plena sexta-feira, saí de casa cedo, último dia do curso de costura, confraternização, estou ajudando um menino que nem conheço (amigo de uma amiga) a fazer o projeto de monografia da graduação que como não podia deixar de ser ele me ligou ontem e o projeto é pra semana que vem, passei na casa dela pra deixar material pra ele, fiu no rgi, em um banco, em outro banco, resolvi mais mil coisas, o centro de nova iguaçu quase intransitável, pés ardendo, pernas doendo, mas, ah, tinha que ver essas coisas pra vó. pra ela nem ligar. perdi a linha e falei com toda a irritação que estava sentindo "vó, você nem me deixou acabar de explicar como é o raio do aparelho. veja bem, quem precisa de aparelho de pressão é você. você não quer, tá beleza, não compra e não mede a pressão. simples assim. e depois não venha reclamar comigo." e fui tomar banho. quando saí, ela estava me esperando em pé na sala o que você vai comer, filha?. por que, ó ceus, tem que ser assim?
agora deixe-me cuidar da vida, se é que isso ainda existe.