casa da lulu: dezembro 2003

quarta-feira, dezembro 31, 2003

Um 2004 com muita paz, amor, felicidade, prosperidade e harmonia para todos.

segunda-feira, dezembro 29, 2003

Hoje deixei o Bebê na concessionária: barulho na porta e no motor. Claro que o Bebê (sim, meu carro se chama Bebê) só faz barulho quando não está na concessionária, tsc.

domingo, dezembro 28, 2003

Estou mais uma vez de mudança: voltando pro escritório do meu pai, e fechando o apartamento que estava praticamente montado. De algumas coisas me desfiz; de outras, não.

Várias caixas que precisavam ser guadadas, mas... onde? Sim, precisava de espaço no armário do meu quarto. E nada melhor que o último domingo do ano pra uma faxina geral.

Sacos e mais sacos de papéis indo pro lixo [nunca entendi pq tenho ímã pra papéis, papeizinhos, ...], muita roupa a ser dada e tbm livros, que serão doados a bibliotecas de duas escolas públicas aqui de perto.

Retirei muito, muito mais do que guardei. E fiquei me perguntando pra quê guardar tantas coisas inúteis!

Agora estou me sentindo mais leve, com energias renovadas. Prciso incorporar isso ao dia-a-dia, de quando em quando esvaziar gavetas e a mente e só comprar o que realmente será útil.

sábado, dezembro 27, 2003

E foi-se o Natal.

terça-feira, dezembro 16, 2003

Praça Saens Peña, 18h22min: 42°.

segunda-feira, dezembro 15, 2003

Ontem J Hugo Celidônio, em sua coluna semanal n'O Globo, ensinava, entre outras, a Receita do ovo cozido perfeito.
Sim, me senti uma anta; não cozinho ovos da forma como ele ensinou, humpf.

domingo, dezembro 14, 2003

(...) Cada uma de nossas pequenas escolhas faz a vida ser do jeito que é. E escolhemos sofrer, fazer da vida um fardo -- ou não. Escolhemos nos aborrecer ou não esquenetar a cabeça.

Claro que falar assim é fácil. Certas coisas não podemos mudar e não estou falando apenas de acontecimentos alheios a nossa vontade ou coisas que não podemos mudar. Nosso humor, nossas atitudes, convicções são difíceis de serem mudadas e muitas vezes não queremos mudá-las, e não há nada de errado nisso.

No entanto, podemos suavizá-las. Deve ser isso que chamam de amadurecimento: quando passamos a nos conhecer melhor e com isso saber o que vai nos atingir, como nos desviarmos disso e, quando for inevitável, sofrer o menos possível, passar pela situação sem grandes traumas.

O passado é história, ficou pra trás e só sobrevive em memória, ainda que seja através de fotos, cartas, etc. O presente e o futuro são construídos como disse lá em cima: com pequenas escolhas. Ligarou não ligar, me aborrecer ou não me aborrecer, sofrer o unão sofrer.

Essa parte do sofrer ou não sofrer é complicada, falo isso com convicção. "Meus" últimos dias têm me mostrado isso, mas procuro não me entregar: quando dói simplesmente deixo doer, mas tenho muito claro que vai passar e que não preciso me desesperar; já passou uma vez e, com certeza vai passar de novo e quantas vezes forem necessárias. Escolhi sentir dessa forma, ser lúcida o suficiente pra ver o que estava me fazendo mal, com o que não estava satisfeita e dar uma virada, mesmo que às custas de meu sofrimento. Tudo são escolhas, afinal. E ser adulto é sinistro, muitas vezes. Nem sempre queremos escolher, pq ninguém quer dor e sofrimento. Mas eles fazem parte da vida e temos que aprender a conviver com eles -- e com nós mesmo.

Tenho dúvidas e vontades que me enlouquecem. A cabeça quer uma coisa e o coração, outra. Na dúvida, tenho tentado ser racional, o que exige um esforço sobre-humano, sempre fui passional, emotiva.

Não quero ser a dona da verdade, dizer que eu estou certa e que todos devem agir assim, nada disso. O que estou tentando te dizer, não sei se consegui, é que mudar é possível, embora seja difícil, faça doer. É preciso conhecer nossos limites, surpreender a nós mesmo. No caminho que escolhi percorrer, me surpreendo com minhas atitudes a quase todo instante e com meus pensamentos.

E tenho procurado observar coisas simples, cotidianas e tenho ficado feliz com elas. Um dia lindo de sol; uma estrela brilhando sozinha, lá no infinito; a chuva caindo de vagar na janela do carro, parecendo pingos de diamantes; os passarinhos que cantam antes das 6 da manhã na minha janela...

A vida fica leve assim ou ao menos menos pesada que o habitual.

E me ocupo. Estou sempre atarefada, com muitas coisas pra fazer, me inscrevendo em cursos, procurando meus amigos. Não tenho muitos, mas procuro cultivar as amizades e fazer amizades novas. Sim, também escolhemos fazer amigos ou não. (...)


[Longo trecho de uma mensangem escrita a F, um amigo querido]
Aconteceu tanta coisa sem, no entanto, ter acontecido nada. Foi isso, apenas: tudo o que não aconteceu, o que não foi feito... me cansou. Já vinha me cansando há meses.E uma gota a mais fez tudo transbordar, me enfureci e, sim, o coloquei contra a parede, classicamente como quase todas fazemos. Ou dá ou desce.Como viver sem uma definição? Sem ter a menor idéia do que se passa no coração / mente do outro, que supostamente está a seu lado?
E o que me foi dito, me feriu de muitas formas, embora tenha sido parte do óbvio.
Me senti traída no que tinha de mais íntimo, de mais puro e sincero.

Um caminho sem volta, embora, romântica e tola que sou, fantasiasse...
Tinha planejado trabalhar hoje depois do almoço. Mas, ah, domingo lindo, radiante, eu cansada... me dei ao luxo de ler meus blogs favoritos, com toda calma.

*

E, sim, quero meu ego massageado.


Two roads diverged in a yellow wood,
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as I could
To where it bent in the undergrowth;

Then took the other, as just as fair,
And having perhaps the better claim,
Because it was grassy and wanted wear;
Though as for that the passing there
Had worn them really about the same,

And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black.
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads on to way,
I doubted if I should ever come back.

I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
Two roads diverged in a wood, and I--
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference.

The road not taken
Robert Frost

terça-feira, dezembro 09, 2003

Talvez ainda seja resquício dos festejos do meu aniversário. Talvez.
Dia 19 é o último dia de expediente forense (fórum funcionando) esse ano. E isso significa que estou atolada de trabalho até lá, corrida contra o tempo.

Ah, o tempo...

sábado, dezembro 06, 2003

Estar solteira também significa estar à beira da insolvência: dois sábados seguidos de shopping acabaram com minhas finanças.

Ah, mas é uma delícia de saias, blusas, bolsas, sapatos, luminária, velas aromáticas novinhas, lindas! E, claro, um perfume di-vi-no - Very Irresistable, de Givenchy. Um tanto romântico, é verdade.

*

E isso é bom ;)

sexta-feira, dezembro 05, 2003

esse leiauti tá ruim, mas tá bom.
... and he doesn't smeel like trees anymore...

quinta-feira, dezembro 04, 2003

Dentre tantos sentimentos possíveis, só sobrou raiva. Raiva de mim mesma, raiva da situação, raiva de me sentir ridícula.

E, ao contrário do que imaginava, nada de lágrimas.

segunda-feira, dezembro 01, 2003

Valei-me meu Deus
É o fim do nosso amor
Perdoa, por favor
Eu sei que o erro aconteceu
Mas não sei o que fez
Tudo mudar de uma vez
Onde foi que eu errei?
Eu só sei que amei,
Que amei, que amei, que amei
Será talvez
Que minha ilusão
Foi dar meu coração
Com toda força
Pra esse moço
Me fazer feliz
E o destino não quis
Me ver como raiz
De uma flor de lis
E foi assim que eu vi
Nosso amor na poeira, poeira
Morto na beleza fria de Ely
E o meu jardim da vida
Ressecou, morreu
Do pé que brotou Ely
Nem margarida nasceu


Djavan - Flor de lis, com adapatações.