casa da lulu

terça-feira, setembro 13, 2005

essa semana é pra sentir gostinho de sangue na boca. dito por débora, professora de hidro. isso às sete da manhã de segunda-feira. como macaco velho não põe a mão em cumbuca, alonguei, alonguei, alonguei no final da aula que não queria ficar doída. depois, claro, natação, que não sei mais viver sem. fábio, coitado, tentando me ensinar peito, que não consigo fazer a pernada certo, não saio do lugar. trezentas horas pra nadar cinqüenta metros. borb cansa mais e ainda assim tenho menos dificuldade, tsc.

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e levei a roupa no cabide. audiência no final da manhã e não dava tempo de passar em casa pra trocar de roupa. e vocês sabem o quanto detesto vestiário, tomar banho em vestiário, me arrumar em vestiário e -- o pior -- as conversas de vestiário. mas era necessário. pior do que me arrumar em vestiário é me maquiar em vestiário.
atualizado, que eu esqueci de contar: tiro a calça do cabide e desacredito. o cabide tinha umas nervurinhas, bolinhas, sei lá o nome daquilo, que depois fiquei pensando que era pra roupa não escorregar. realmente escorregar não escorrega. em compensação puxou tooooodos os fios possíveis da minha calça-novinha-que-eu-amo-tanto. remédio: jogar o cabide fora, que é depois da porta arrombada que se coloca cadeado..

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aí esqueci o maiô no vestiário. e, não, ninguém achou o maiô. mamãe perguntou e aí?. ora, não vou me chatear por causa de um maiô velho e esgarçado. e como se chateação fosse me trazer o maiô de volta.

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e eu sinto muita falta da máquina digital. que ontem cheguei mais cedo na faculdade e deitei na grama, lá na beira da baía porque eu sempre tenho a canga no carro. e ficou aquela coisa gordinha, de terninho, deitada ora de barriga pra cima ora de bruços, ora estudando (que tem prova sexta-feira) ora olhando as barcas e os navios. e o tempo virou -- a tal da frente fria fianlmente chegando. e ventou, ventou, ventou. cabelo o mais desarrumado do universo. e os olhos vendo tudo aquilo e querendo uma máquina pra registrar. não o cabelo mais desarrumados do universo, que eu não queria ser meus coleguinhas de sala ontem. não, não. uma ursa na cadeira ao lado. ah, a verdade é nem me preocupei em prender o cabelo. me sinto livre com o vento bagunçando tudo, brincando de jogar os fios pra cá e pra lá. e de mais a mais eu vejo tudo -- e não me vejo.

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e chega desse querido diário.