casa da lulu

quinta-feira, novembro 25, 2004

se eu já estava cansada ontem, hoje tô só o pó da rabiola. e pó da rabiola me lembra a Aline, que cunhou a expressão; ela tá sumida que nem ela só, mas isso é assunto pra depois. Então, voltando à vaca fria: tudo está uma loucura; segundas, quartas e sextas pela manhã totalmente tomadas pelas aulas do curso de costura; meu desespero não é maior porque o curso acaba em duas semanas. na verdade estaria completamente desesperada se não estivesse lá. é minha diversão e terapia, tirando que converso à vera com pessoas tão diferentes de mim e tão diferentes entre si. e o trabalho não tem fim, simplesmente não consigo dar conta. há mandados de pagamento que não consigo receber (os cartórios não ajudam; eu entendo já que os funcionários tem salário certinho no fim de mês, religiosamente depositado na conta; mas eu não tenho, cáspita. é um dos motivos pelos quais os advogados ficam tão irritados, Cida). preciso estudar, preciso estudar, preciso estudar. não bastasse, a bendita da monografia que não avança. as bolsas aguardando ansiosamente ser confeccionadas. se tudo correr bem, sábado umas duas ficam prontas, Larissa deve vir pra cá me ajudar com os bordados (que posso estar atolada mas as bolsas são chiques, bem!); quero tempo pra bordar [ponto de cruz; e não adianta chamar ponto de cruz de ponto cruz, não me desce; é pon-to-de-cruz e pronto]. e os livros pra ler se acumulam. na última contagem, estava lendo (?) cinco (!) ao mesmo tempo -- e não consigo acabar nenhum deles. mas tem mais livros acenando pra mim, aqui dentro de casa mesmo, fora os que pre-ci-so comprar. salve, salve, aleluia, salve, que estou sem um puto no bolso. meu amigo de virilha me liga quando quer, não aparece quando não quer e eu tô de saco cheio não exatamente dele, mas dessa situação que é um absurdo por si só, não gosto de pensar que me sinto maaaaaal. ele não, diz que se sente bem, dã, óbvio. sim, to falando de você mesmo que vira e mexe deixa uns recadinhos john-no-arms aqui em casa. preciso voltar na oftalmologista, meus olhos continuam com uns veios vermelhos, as lágrimas que não desempenham as sei-lá-quais funções fisiológicas que deveriam, tsc. não é pela saúde, já que não tem me incomodado. é pela parte estética mesmo, nunca fui fã de olhos vermelhos. nem dá pra ser outra coisa além das benditas lágrimas, associadas à muito tempo de computador (pisca-se pouco, pouca lubrificação e olha a confusão) e, claro, poluição, ficar muito tempo na rua, muito sol, vento e depois ambientes fechados com ar condicionado (aí volta o ressecamento). é que sou preconceituosa sim e quando vejo alguém de olhos vermelhos penso logo maconheiro e nem sei se maconha faz isso de olhos vermelhos, nunca tive vontade de experimentar. tá tudo confuso, igualzinho esse post, tudo misturado, um caldeirão fervilhando. com certeza esqueci muitas outras coisas, também importantes. tô precisando fazer faxina no quarto, na cabeça e no peito. ah, mas hoje não que tô exausta.

esse post era pra dizer que fiquei de nove da manhã até quinze pras cinco da tarde por conta da burocracia brasileira, tirando cópias, mandando autenticar, reconhecendo firma, averbando certidões, correndo vários cartórios em comarcas diferentes, indo quatro quatro QUATRO vezes ao banco pagar grerj's malditos. e ainda não acebei de resolver, o que é pior. o dia foi embora e não deu tempo de mais nada, saco. não fosse a marca da roupa quem me visse diria que estou de férias na praia. até que não é má idéia, mas por enquanto não rola.

e pronto, pra variar comecei falando alhos e acabei falando bugalhos.