fábio júnior* andava sumido. mais de um mês sem me visitar. ficava eu na maior espectativa, todo dia de manhã. e nada. fábio júnior não queria saber de mim.
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ah, mas foi só voltar a ter um sol -- ainda que pálido -- no amanhecer pra ele se animar e emendar cantoria a manhã quase toda. em dias de mais disposição, tem repeteco no fim da tarde. quase sempre tímido, prefere a tampa do ar condicionado; quando fábio júnior está mais atirado, canta no peitoril da janela.
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e fico eu lá, por trás das persianas, de soslaio pra ele não se assustar, engolindo os brincos de felicidade com a cantoria e admirando sua barriga branquinha e seus cabelos em tons de sépia e café.
* também concordo que não poderia ter escolhido um nome mais brega pro pobre. quer saber? ele nem liga. está interessado mesmo em ser feliz.
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ah, mas foi só voltar a ter um sol -- ainda que pálido -- no amanhecer pra ele se animar e emendar cantoria a manhã quase toda. em dias de mais disposição, tem repeteco no fim da tarde. quase sempre tímido, prefere a tampa do ar condicionado; quando fábio júnior está mais atirado, canta no peitoril da janela.
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e fico eu lá, por trás das persianas, de soslaio pra ele não se assustar, engolindo os brincos de felicidade com a cantoria e admirando sua barriga branquinha e seus cabelos em tons de sépia e café.
* também concordo que não poderia ter escolhido um nome mais brega pro pobre. quer saber? ele nem liga. está interessado mesmo em ser feliz.
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