casa da lulu

segunda-feira, setembro 27, 2004

Domingo saio com o carro para ir à prática e ainda perto de casa ouço um tóque-tô-tóque; tóque-tô-tóque; tóque-tô-tóque. Dois segundo de pânico. Não queria deixar de ir, mas são 63,4km só de ida. E nem preciso dizer que meus conhecimentos mecânicos se limitam a trocar pneu. *pensa rápido, Lu * pensa rápido, Lu* Será que é o plástico?
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sábado tinha um pedaço de plástico gigante na pista da Dutra e eu não tive como desviar. Não vi o plástico voando pelo retrovisor e pensei que o dito talvez tivesse enrolado na roda. Parei o carro no acostamento, liguei o alerta e olhei, olhei, olhei. Nada. Uns duzentos quilômetros depois cheguei ao
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Como estava perto do posto que sempre abasteço, parei, saí do carro, ohei, olhei, olhei. Nada. Mas será o benedito?
Parei perto da bomba, expliquei o que aconteceu e pedi ajuda (bem mulherzinha mesmo). Um dos frentistas deitou no chão (!) para olhar por baixo do carro -- eu olhei, olhei, olhei, mas não tinha deitado no chão; pouco demais, né? Nada nessa roda, nada naquela, nada na outra. Ah, tá aqui, ó. E dá-lhe puxar plástico. E como estava bem enroladinho. Uma montanha de lixo plástico.
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Tem coisas que o dinheiro não compra. Não compra, mas agrada. Claro que dei gorjeta pros rapazes; eles não pediram, nem insinuaram. Mas só obrigada pela ajuda era pouco e eu fiquei sinceramente agradecida.