casa da lulu

domingo, junho 13, 2004


Santo Antônio. Tunico, para os íntimos


Confira um pouco da história Fernando, nome de batismo de Tunico, aqui.

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Queria assistir à missa das 7 para evitar o tumulto (teve ano que uma vózinha me machucou para conseguir pegar um paõzinho de Tunico); coloquei o celular pra despertar às 6. Em vez de levantar logo, fiquei enrolando na cama, friozinho gostoso, tomei banho, me vesti e resolvi ir de ônibus (não sabia se ia ter lugar pra estacionar). Peguei um ônibus que me deixou loooonge, fui andando rápido, ruas desestas. Comprei uma rosa vermelha, dois saquinhos com aqueles pãezinhos redondinhos, bem pequeninos, sabe?, ainda ganhei um outro pão (parece um pão de cachorro quente) na porta da igreja e pronto, cheguei no meio da missa. Como tinha prometido assistir uma missa e não metade ela, assisti a missa seguinte também (no dia do Santo as missas são de hora em hora). No pequeno intervalo entre as missas fui conversar com Tunico. No final, a igreja já estava lo-ta-da. Lentidão na saída, todos querendo um pão (e eu já com os meus, guardados num saquinho que ganhei de uma senhora no meio da missa).

Comprei duas cocadas e um quebra-queixo numa das barraquinhas da rua e fiquei lembrando da minha mãe e minhas tias dizendo que hoje só se vende cocada na festa. Elas têm razão, todas as barraquinhas são de cocada, com exceção de uma de churrasco. Cadê as comidas típicas, onde estão?

Cheguei, meu irmão ainda dormindo. Não me viu sair nem voltar. Queria conseguir dormir assim.